Grécia: o nazi-fascismo não passará
O crescimento recente do neonazismo na Grécia é um claro reflexo da aguda crise econômica que se abateu sobre a Europa, com efeitos mais desastrosos para a Grécia e outros países menos desenvolvidos. A Grécia, com a economia está destroçada, principalmente por conta da introdução do euro, está, hoje, inteiramente subordinada ao jugo dos grandes bancos europeus, com destaque para o Deutsche Bank, maior banco alemão e do continente, que sugam as riquezas gregas pelo pagamento de juros. Com o elevado desemprego – causado pela evolução do capitalismo em si e agravado pela crise –, e a falta de perspectivas para milhões de trabalhadores, a extrema direita elegeu, como alvos, os imigrantes e as minorias raciais, agregando também, em escala crescente, os militantes de esquerda e se comporta com extrema violência.
A medida representa uma grande vitória não apenas dos comunistas gregos mas também do conjunto do movimento popular, que vem se fortalecendo na denúncia do capitalismo e da política de subalternidade da Grécia e na proposição de uma saída à esquerda para a crise, apontando para o socialismo.