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Governo admite mudar as regras da poupança

Correio Braziliense O governo já admite mudar novamente as regras da tradicional caderneta de poupança. A alteração deverá ocorrer em julho próximo, caso se confirmem as indicações dadas ontem pelo Banco Central de que a taxa básica de juros (Selic) subirá mais 0,50 ponto percentual, dos atuais 8% para 8,50% ao ano. A partir desse nível de juros, o BC é obrigado a acionar o gatilho que retoma o processo antigo de remuneração da caderneta. Ou seja, em vez de pagar 70% da Selic, como ocorre com os atuais depósitos, o correspondente a 0,45% ao mês ou 5,5% ao ano, a poupança voltará a remunerar os investidores em 0,5% mensal ou 6,17% ao ano, como ocorria antes de a presidente Dilma Rousseff mudar a lei.

Massa salarial tem menor alta em nove anos

Valor Econômico A dificuldade de retomada da economia e a inflação mais elevada nos primeiros meses deste ano começam a afetar o mercado de trabalho de forma mais pronunciada, e ajudam a explicar o ritmo mais lento do consumo. Entre janeiro e abril deste ano, a massa salarial real avançou 3,4% em relação a igual período do ano passado, a menor alta nesta comparação desde o primeiro quadrimestre de 2004, quando esse indicador recuou 2,2%, na esteira do forte esforço fiscal feito em 2003.

Governo inicia concessão de florestas para extração de madeira

Valor Econômico Os alvos de concessão do governo, que até agora estavam concentrados na área de infraestrutura logística do país, começam a se espalhar por setores menos afeitos à atuação direta do setor privado. A tendência agora é conceder partes da floresta amazônica para exploração de madeira. O governo assina hoje contrato de concessão por 40 anos que permitirá a extração de árvores de uma unidade de conservação de 87 mil hectares na área da Floresta Nacional (Flona) de Jacundá, em Rondônia. A área será privatizada em favor da companhia Madeflona, que poderá fazer o chamado “manejo sustentável” da unidade de conservação.

O fim de uma era: Consumo menor e calote fazem banco frear crédito

O Globo A maior cautela dos bancos privados na concessão de financiamentos – motivada pelos ainda elevados índices de inadimplência e pelas incertezas quanto à recuperação da economia – fez aumentar significativamente o volume de dinheiro no caixa das instituições. E, em vez de direcionar este montante ao crédito de pessoas e empresas, um enorme volume de recursos está sendo girado em aplicações de curto prazo entre os próprios bancos e o Banco Central. O enxugamento do dinheiro para crédito coincide com um momento de vendas fracas e queda no consumo.

Lei dos Portos vai abrir caminho para licitação de 161 áreas

O Estado de S. Paulo O polêmico novo marco regulatório dos portos deverá ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff na quarta-feira, abrindo caminho para a licitação de 161 áreas em portos de todos o País, a começar por Santos (SP) e pelos portos do Pará. São concessões vencidas, por vencer e também áreas novas que, segundo a expectativa do governo, serão oferecidas à iniciativa privada a partir de outubro.

Indústria de alimentos sobe preço em abril

Valor Econômico Os preços na indústria de alimentos registraram a primeira alta do ano ao subirem 0,16% em abril, após queda de 1,22% em março, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Índice de Preços ao Produtor (IPP) do mês passado. Na comparação com abril de 2012, houve alta de 5,82% no segmento alimentício, que vinha caindo nessa comparação desde dezembro de 2012, segundo o instituto.

3 mil cidades jogam lixo em lugar errado

O Estado de S. Paulo Faltando pouco mais de um ano para o fim do prazo dado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos para o fim dos lixões no Brasil, 3 mil cidades (54% do total), incluindo as capitais Belém e Brasília, ainda enviam resíduos para destinos inadequados. São quase 24 milhões de toneladas despejadas em condições impróprias por ano, o equivalente a 168 estádios do Maracanã lotados de lixo.

Endividamento dos brasileiros bate novo recorde no 1º trimestre

Agência Estado O endividamento dos brasileiros com o sistema financeiro nacional bateu novo recorde ao final do primeiro trimestre de 2013. Segundo o Banco Central, as dívidas das famílias correspondiam, em março, a 43,99% da renda anual. Em fevereiro, recorde anterior, o índice estava em 43,79%. No fim do primeiro trimestre de 2012, era de 42,37%.

Novo ministro do STF pode influir no mensalão

Correio Braziliense O advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso, de 55 anos, foi o escolhido da presidente Dilma Rousseff para substituir o ministro Carlos Ayres Britto no Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação foi feita ontem à tarde, seis meses depois de Britto ter se aposentado compulsoriamente. Barroso chegará à Corte a tempo de participar do julgamento dos recursos apresentados pelos réus do processo do mensalão, uma vez que esta nova etapa da Ação Penal 470 só deverá ser iniciada em agosto. Ele ainda não comentou se julgará o caso, mas a tendência é que participe da apreciação dos embargos de declaração.

Anistia Internacional vê ameaças no Brasil

Correio Braziliense O Brasil que galgou posições na economia global, tirou milhares da pobreza extrema e tem a segunda mulher mais poderosa do mundo como presidente é o mesmo Brasil que mata, tortura e mantém presos em condições desumanas. Um retrato da situação dos direitos humanos no país foi apresentado ontem pela Anistia Internacional, que enumerou problemas persistentes, como o déficit de mais de 200 mil vagas no sistema carcerário, a permanência de índices intoleráveis de homicídios e a manutenção de práticas violentas por parte das polícias.