PCB-RJ: festa pelos 97 anos e solidariedade à Venezuela

imagemJornal O Poder Popular

No dia 29 de março o PCB – RJ organizou um ato em celebração aos 97 anos do Partido Comunista Brasileiro completados no dia 25 desse mês.

Sabemos que não vivemos uma conjuntura de festas, mas, nesse momento em que o medo e a incerteza acerca do futuro se propagam, celebrar a vida e a luta é um ato revolucionário. Contudo, o que seria uma simples celebração marcada por falas seguidas de uma confraternização com vinho e salgadinhos, se transformou num emocionante e vibrante ato político. Faltaram cadeiras e sobrou emoção: estiveram presente mais de 120 pessoas, lotando as dependências do Sindicato dos Petroleiros do Rio. Diga-se de passagem, foi ótimo celebrar o aniversário do nosso partido neste sindicato, a casa dos trabalhadores na qual os comunistas sempre tiveram forte presença, destacando-se nas lutas em defesa dos direitos da classe, da soberania nacional e do patrimônio histórico representado pela Petrobras. O ato teve sua abertura com Paulo Oliveira, dirigente nacional do Partido, prestando homenagem aos membros do Comitê Central desaparecidos e assassinados pela ditadura implantada em 1964 e repudiando, em nome do PCB, qualquer tipo de comemoração infame e criminosa à data do golpe.

O momento seguinte foi marcado pela história do Partido, que, além de estar presente na decoração do ambiente, com fotos de camaradas que fizeram parte da heroica trajetória do PCB, foi resgatada na fala de Marta Barçante, dirigente nacional do Partido e diretora da Fundação Dinarco Reis.

O ato seguiu com saudações do sempre amigo Milton Temer do Psol e de Everton Gomes do PDT. Os mandatos do deputado federal Glauber Braga e do vereador Brizola Neto também se fizeram presentes e saudaram o evento.

A atividade contou com a participação de militantes e dirigentes do Partido, a exemplo do querido camarada Dinarco Reis Filho, de membros dos coletivos partidários e de diversos amigos do PCB, como o economista Paulo Passarinho do Programa Faixa Livre e diversos ativistas do movimento pela Auditoria Cidadã da Dívida.

A segunda parte da cerimônia foi marcada pela solidariedade à Venezuela e a seu povo, representado na figura do Cônsul da Venezuela no Rio de Janeiro. Foi celebrado, dentro do evento, um ato de apoio militante ao povo venezuelano e ao seu governo. O Cônsul da Venezuela no Rio, Edgar Gonzales Maren, fez uma calorosa saudação ao PCB, que foi recebida com grande entusiasmo pela militância que bradava palavras de ordem em defesa da revolução bolivariana, em memória de Chávez, eterno comandante, e em apoio a Maduro.

Na sequência houve as saudações dos representantes da Unidade Classista, do Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, da União da Juventude Comunista e do Coletivo Negro Minervino de Oliveira. E, antes de passar para a fase final do evento, foi feita a saudação do Bloco Revolucionário do Proletariado Comuna que Pariu, bloco de carnaval organizado pela célula da Cultura do PCB RJ, na figura de Bil Rait Buchecha, mestre da bateria.

O ato foi encerrado com a fala de Eduardo Serra, membro do Comitê Central do PCB, que, além de enfatizar a visível renovação da militância partidária e dos coletivos ali presentes, destacou o atual momento político do país e o papel do PCB nas presentes e futuras lutas, nessa conjuntura de necessária e crescente resistência aos ataques promovidos pelo capital e pelos governos a ele subservientes.

A solenidade se transformou numa vibrante e emocionante celebração à vida e à história de lutas do PCB, uma animada confraternização marcada por camaradagem, fraternidade e companheirismo, elementos fundamentais para fortalecer a luta anticapitalista e anti-imperialista e pautar o caminho da construção revolucionária do Socialismo no Brasil.

Como disse Buchecha, na fala em nome do Comuna que Pariu, “a gente é foda, parabéns pra todos nós”, um trecho do samba do Comuna deste ano.

Viva o PCB!

São 97 anos inscritos na história do país com lutas na defesa intransigente dos interesses e objetivos da classe trabalhadora.

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