Por Trabalho, Terra, Comida e Moradia!

A LUTA DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS PELO 1º DE MAIO CLASSISTA

Unidade Classista Nacional

Em meio ao cenário de terra arrasada, herança direta do governo Bolsonaro, lacaio do imperialismo e da oligarquia financeira. A classe trabalhadora
ainda sente os reflexos dos ataques que
atingiram a população brasileira em meio à crise sanitária e econômica com crescimento do desemprego, o retorno do Brasil ao mapa da fome.

Enquanto isso, a luta de classes vem se manifestando com avanços e retrocessos, seja com contrarreformas como aconteceu no Brasil, o ataque
ao direito de aposentadoria na França ou
a vitória na redução da jornada de trabalho no Chile. Ainda contando com os reflexos na economia mundial da guerra da Rússia e Ucrânia, que já ultrapassou um ano.

Nesse contexto, o advento da derrota eleitoral do movimento neofascista e a
chegada do terceiro governo Lula, a classe trabalhadora está diante de um governo que tem como proposta a reconstrução do Brasil, porém, compondo com antigos adversários e tendo dificuldades para remover os “entulhos” reacionários que ainda
seguem como pilares políticos da ofensiva bolsonarista.

Enquanto trabalhadores organizados, exigimos a revogação do Novo Ensino Médio (NEM), que é uma política
atrasada tanto na forma como no conteúdo. Também exigimos a revogação das contrarreformas trabalhista e previdenciária, entre outras tantas contrarreformas com as quais os governos oligarcas castigam a classe trabalhadora.

Mas também lutamos para que o novo “arcabouço fiscal” apresentado por Haddad que apenas flexibiliza um pouco o “teto dos gastos” não siga adiante. Pois não passa da mesma política econômica ultraneoliberal de Paulo Guedes maquiada com um frágil verniz
avermelhado.

O dia 1º de Maio é a data histórica, momento em que a classe trabalhadora manifesta seus desejos, apresenta suas pautas e organiza as suas lutas. Nesta hora é importante que possamos estar organizados, garantindo a unidade, mas acima de tudo, a independência de classe, apoiando quando for necessário e pressionando para que o governo não jogue contra a nossa classe. Por isso, o movimento sindical tem que apresentar de forma decisiva e sem abrir mão dos interesses da classe trabalhadora uma pauta consistente.

Enquanto no Chile, a pressão do movimento sindical e a luta popular conseguiram fazer avançar a pauta da redução da jornada de trabalho, que passou de 44 para 40 horas semanais, no Brasil, o governo determinou a criação de um grupo de trabalho interministerial que irá definir uma
proposta de Reforma Sindical. Lutamos
para que essa proposta não se transforme em uma contrarreforma como ocorreu nas outras experiências.

Para que isso não aconteça, é preciso que cada trabalhador/a esteja consciente e organizado, que o movimento sindical faça pressão e volte a apresentar a sua combatividade que
parece estar adormecida. Uma verdadeira reforma sindical, que venha a
fortalecer os sindicatos, só pode surgir a
partir das bases dos trabalhadores organizados. Por isso atuamos para construir o Encontro Nacional da Classe Trabalhadora com todos os sindicatos de trabalhadores que querem lutar, para garantir e avançar os nossos direitos.

Esse dia 1º de maio pode marcar
a história da classe trabalhadora como
o momento de rearticular a luta, reorganizando a classe, destruindo o fascismo, recuperando direitos retirados nesses tempos tenebrosos e avançando para o processo de construção do socialismo.

AVANTE CAMARADAS!
UNIDADE CLASSISTA!
FUTURO SOCIALISTA!

Está no ar o Jornal da Unidade Classista de maio de 2023. 📰🚩

Acesse pelo link: http://unidadeclassista.org.br/documentos/jornal-da-unidade-classista-especial-maio-de-2023/