Morre mais um prisioneiro em Guantánamo



O jornal inglês Morning Star informou que o prisioneiro morto tinha feito, há algum tempo, uma greve de fome, como protesto por sua prisão. É o nono que morre, desde a abertura do campo, em 2002, feita como parte da operação desencadeada pelos EUA contra o “terrorismo internacional”.

Dos nove, seis prisioneiros mortos foram declarados “suicidas”. Advogados que representam os prisioneiros alegam que está havendo um aumento no nível de desesperança e revolta entre os detidos, muitos dos quais sequer tem contra si uma acusação formal.

O campo de concentração de Guantánamo é um acinte, é a sobrevida do exercício, pelos EUA, do poder militar para oprimir povos em prol dos seus interesses, para passar por cima das leis e acordos internacionais, uma grave ofensa a todos os que lutam por liberdade, democracia e justiça social, verdadeiro crime de lesa humanidade. A morte de mais uma pessoa, sob cárcere sem processo legal, deve servir para lembrarmos: Guantánamo precisa ser desativada imediatamente.