Partido Comunista Cipriota (AKEL) rejeita medidas de austeridade
O dirigente do AKEL Andros Kyprianou, no entanto, propôs uma rodada de conversações sobre um possível pacote de ajuda financeira ao país, voltado, no entanto, para estimular a economia. O Partido não aceitou, tampouco, a demanda da “Troika” por um acordo para a execução de um calendário de privatizações de empresas públicas.
Kyprianou considera que “O pacote submetido pela “Troika” não contém propostas para a aceleração do crescimento”, e que, no países onde foi implementada, as economias não se recuperaram e tiveram um aprofundamento da recessão. O Gabinete se reuniu ontem para discutir alternativas ao pacote proposto, que incluem ajustes orçamentários, aumento dos impostos sobre a propriedade e sobre bebidas e cigarros, além da implementação de um imposto sobre o Valor Adicionado.
A atitude do AKEL confronta-se diretamente com a política neoliberal que predomina na União européia e nas organizações multilaterais como o FMI, e pode ser um alento a outras forças políticas do campo da esquerda para o recrudescimento da luta anticapitalista.