O terrorismo de Guantánamo

Dos 166 presos neste verdadeiro campo de concentração, 84 se recusam a alimentar-se como forma de protesto contra a sua prisão e as condições no centro. A greve de fome, iniciada em 6 de fevereiro, ganha força  a cada dia: desde quarta-feira, mais 32 prisioneiros se juntaram à iniciativa.

Um dos prisioneiros, preso há 11 anos sem acusação ou julgamento é o árabe Shaker Aamer, o último prisioneiro britânico da ilha. Ele disse ao jornal Observer que tinha perdido um quarto do seu peso desde o início da greve.

Os EUA, ao que tudo indica, continuarão mantendo o desrespeito à dignidade humana e ao Direito Internacional, numa posição arrogante que confirma suas práticas de terrorismo de Estado frente aos direitos humanos.