Mercadante bajula colaborador de torturadores e assassinos

Leia a carta, típica de um pigmeu medroso com o poder do jornalão – será por sua péssima administração frente ao Ministério ou para angariar simpatia em futuras disputas eleitorais? Seja lá o motivo, Mercadante desce ao nível da escória…

 

“A Folha publicou notícia de que o empresário Octavio Frias de Oliveira visitou frequentemente o Dops e era amigo pessoal do delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos mais ativos agentes da repressão. A denúncia partiu do ex-agente da repressão, Cláudio Guerra. Recebi a informação perplexo e incrédulo. Especialmente porque militei contra a ditadura militar na dura década de 70 e tive a oportunidade de testemunhar o papel desempenhado pelo jornal, sob o comando de “seu Frias”, na luta pelas liberdades democráticas. A coluna de Perseu Abramo sempre foi referência da luta estudantil nos dias difíceis de repressão. A página de “Opinião” abriu espaço para o debate democrático e pluralista. A Folha contribuiu decisivamente para a campanha das Diretas Já. Ao longo desses 40 anos de militância política, mesmo com opiniões muitas vezes opostas às da Folha, testemunho que o jornal sempre garantiu o debate e a pluralidade de ideias, que ajudaram a construir o Brasil democrático de hoje. E “seu Frias” merece, por isso, meu reconhecimento. Acredito que falo por muitos da minha geração. Aloizio Mercadante, ministro de Estado da Educação (Brasília, DF)”

 

Mercadante, com essa declaração, abre mão de qualquer decência e da ética em sua conduta e entra no lixo da História em que estão os que apoiaram a repressão nos “anos de chumbo”. Seria interessante se esse ex-militante de esquerda, fundador do PT e atual ministro da Educação, declarasse quem são “os muitos” de sua geração por quem fala tamanho absurdo. Certamente não são os que foram torturados e os familiares dos mortos e desaparecidos políticos do período da ditadura.