O Brasil pela liberalização do comércio
A se observar as declarações após o pleito, muitos – inclusive representantes dos movimentos sociais, ao menos aqueles cujas cúpulas se ajoelham perante o Palácio do Planalto, considerariam um avanço o Brasil assumir o comando do FMI, Banco Mundial, quiçá da Otan se lá estivéssemos (ah, para eles resta como prêmio de consolação a ocupação do Haiti…).
O fato da OMC ser comandada por um brasileiro demonstra, pelo contrário, que o capitalismo verde-amarelo se expande pelo globo terrestre e que mais medidas de abertura econômica terão que ser adotadas pelo país, nem que a título de “exemplo” de Brasília a outros estados nacionais, dada a função de Azevêdo.
Não se deixe enganar: um brasileiro na OMC é o mesmo que um norte-americano ou qualquer outro representante da burguesia. Ele não defenderá sua nacionalidade, mas sim os interesses de um capital claudicante em busca de expansão e lucro.