Novo “PIBinho” mostra falência das políticas do governo

O IBGE divulgou nesta quarta-feira que o PIB brasileiro cresceu apenas 0,6% no primeiro trimestre – resultado aquém do esperado por um mercado financeiro já pessimista (alta de 0,9%), em clara demonstração de que a economia brasileira vai mal.

Além de crescer pouco, a economia cresceu por péssimos caminhos (O maior destaque foi a agropecuária, com avanço de 9,7%, enquanto a indústria recuou 0,3%). O estímulo ao consumo, mesmo que através do endividamento, mostra sinais de fadiga (o consumo das famílias cresceu 2,1%, mas em níveis inferiores às de 2012).

Podem ser muitas as influências desses números na política, como a dificuldade de coesão em uma base governista marcada mais pelo fisiologismo do tomá-lá-dá-cá que por afinidade política ou projeto de país, mas deixemos as previsões de lado.

O que tais números escancaram é o fracasso das medidas pró-mercado tomadas pelo governo, como isenção de impostos para a burguesia, desoneração da folha de pagamentos, privatizações, e submissão do BNDES e outras fontes públicas de financiamento aos interesses de determinados grupos econômicos.

Com a ´”casa” com sérias rachaduras e a possibilidade de cair, esperamos que o Palácio do Planalto não venha com novas e mais agressivas medidas pró-capital em seu intento de elevar o crescimento – e ganhar tranquilidade para as eleições de 2014. afinal de contas, essas medidas tem fracassado retumbantemente.