Crise chega ao mercado de trabalho
A pior marca para o mês de julho foi registrado em 2003, quando o saldo ficou em 37,2 mil postos. Querendo tapar o sol com a peneira para não demonstrar a falência de sua política – com redução de impostos, empréstimos a juros subsidiados e desoneração da folha de pagamentos em benefício da burguesia – o Governo Federal, através do ministro do Trabalho, Manoel Dias, preferiu jogar para a plateia ao dizer que “o restante do mundo está pior do que nós”.
Ele, entretanto, abandonou a projeção de criação de 1,4 milhão de vagas em 2013 – lorota marqueteira e fantasiosa que havia saído da boca da presidente Dilma Rousseff… Até julho, o saldo ajustado está em 907 mil novas vagas, a menor marca para o período desde a crise de 2009.
O pior é observar qual a “aposta” do governo para a melhoria dos números: segundo palavras do ministro, “setembro será crucial para a retomada econômica, com as concessões de infraestrutura”. Enfim, dá-lhe privatizações!