PCB participará de audiência no Senado, segunda (6), às 9h
Discursos do professor Mauro Iasi (PCB) e Zé Maria (PSTU) serão transmitidos ao vivo pela TV Senado
O PCB, PSTU, PCO e PPL participarão de uma audiência pública no Senado Federal sobre a atual Reforma Política que está tramitando no Congresso Nacional. A audiência convocada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), a pedido do PSTU, será realizada na próxima segunda-feira (6), às 9h, e transmitida ao vivo pela TV Senado (canal 8).
Os quatros partidos foram convidados para debater a proposta de cláusula de barreira, que retira o direito desses partidos de participar dos programas eleitorais gratuitos no sistema de rádio e televisão. Se aprovado no Senado, o texto da reforma determinará ainda que as quatro organizações políticas sejam excluídas do fundo partidário.
O professor Mauro Iasi, membro do Comitê Central do PCB, representará o partido e assim como Zé Maria, foi convidado a discursar na audiência para expor as críticas e a visão da militância.
Para Mauro Iasi, ex candidato à presidência da República, “o mais grave é que a atual Reforma Política não atendeu às demandas da população que, nas Jornadas de Junho de 2013, apontava os limites do atual modelo político e reivindicava uma democracia direta”, afirma Iasi.
Sobre a questão do fundo partidário , Mauro Iasi ressaltou que o PCB está se organizando para depender cada vez menos desses recursos, “mas isso não quer dizer que vamos aceitar e não vamos lutar contra essa decisão arbitrária que nos foi imposta”, destaca.
Em nota, o PCB repudiou as mudanças antidemocráticas do texto da Reforma Política, aprovada na Câmara. O partido destaca que as medidas adotadas pelo Congresso “favorecem apenas os interesses das grandes agremiações partidárias, na direção contrária de qualquer possibilidade de novos mecanismos de participação popular. Há de fato em curso uma reforma regressiva” diz a nota do PCB, que, no essencial, visa manter o poder dos partidos que hoje controlam o Congresso e são fruto do financiamento privado de campanha.
O Congresso da CSP-Conlutas e o Encontro Nacional da Unidade Classista aprovaram moções em favor de uma campanha contra o ataque aos quatro partidos.