LIBERDADE PARA GESSICA, GALO E BIU!

imagemA PRISÃO DE GESSICA É TORTURA!

Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro

Exigimos liberdade imediata para Gessica e Galo, presos provisoriamente de forma arbitrária em razão das investigações sobre queima da estátua de Borba Gato em São Paulo, assim como de Daniel Oliveira, o Biu, que se apresentaram voluntariamente para colaborar com as investigações.

A Justiça e a Polícia Militar de São Paulo precisam justificar quais os riscos que os três investigados oferecem à sociedade para serem presos provisoriamente, sendo que não apresentaram nenhuma resistência às investigações. Ademais, sabemos muito bem que existem várias formas de conduzir uma investigação, sem a necessidade de decretar prisão, mas o que prevaleceu nessa decisão foi uma vergonhosa seletividade penal, com intuito explícito de intimidar e impor o medo nos movimentos populares que se opõem radicalmente ao sistema.

Especialmente, repudiamos a prisão de Gessica, mãe de uma criança de três anos, cujo único envolvimento comprovado até o momento é ser esposa de Galo. Sequer na manifestação ela compareceu. Como de praxe, a Justiça mostra sua face mais cruel, machista e racista! Não há dúvidas de que isso se configura como tortura psicológica e perseguição às e aos lutadores/as sociais.

Devemos ressaltar que estamos em meio a uma pandemia, e que recentemente a Justiça concedeu a autores de inúmeros crimes mandados para responder em liberdade devido aos riscos de contágio na prisão. Não só os riscos de contágio nos preocupam, mas também os demais traumas que uma prisão política gera em qualquer pessoa. Devemos monitorar a situação de Gessica, Galo e Bidu e exigir reparação a todos os danos oriundos dessa atitude irresponsável dos aparatos jurídicos paulistas.

Não podemos aceitar nenhuma prisão política.

Liberdade para Gessica, Galo e Biu!
Tortura nunca mais!

Liberdade para todos os presos políticos de São Paulo
Solidariedade a Paulo Galo, Gessica e Biu!

Nota política do PCB-Pernambuco

Nesta quarta-feira, dia 28, enquanto se apresentava voluntariamente à delegacia para prestar esclarecimentos, Paulo Galo foi surpreendido com uma ordem de prisão preventiva. A prisão preventiva é um instrumento que deveria ser usado em caso de interferência nas investigações ou risco à sociedade. Não é o caso de Galo, Gessica e Biu, os três presos de forma absurda pelo Governo de São Paulo. O uso ilegal da prisão preventiva, quando os investigados estavam colaborando, deixa explícito o objetivo de criminalizar a militância política na ação do Governo Dória.

Mais grave ainda é a prisão de Gessica – mulher negra, mãe de uma criança de três anos e enquadrada por formação de quadrilha. Gessica não participou da ação na estátua de Borba Gato e a desculpa do Governo Dória é que o seu telefone foi usado para uma ligação. A prisão de Gessica, nesse mar de ilegalidade, é um ato de terrorismo de Estado e visa impor medo e terror. O governador João Dória está determinado a lembrar seus tempos de “BolsoDoria”, em 2018.

O PCB-Pernambuco se solidariza integralmente com Paulo Galo, Gessica e Biu, exige a liberdade imediata dos presos, o fim das ilegalidades e arbitrariedades no processo e condena qualquer criminalização da ação do coletivo Revolução Periférica.

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