Primeira Linha solicita liberdade para Telmo Varela

O Comitê Central de Primeira Linha reitera o seu apoio ao dirigente sindical da CUT, após a sua prisão, por ordem do 5º Tribunal de Vigo.

Como informamos desde as primeiras horas da sua detenção, queremos manifestar que:

1 – Telmo Varela é um honesto lutador comunista pela causa dos trabalhadores, um reconhecido dirigente sindical e popular, um ativista de grande prestígio.

2 – O vergonhoso circo mediático de mentira e calúnias procura deslegitimar a luta operária. A detenção de Miguel Nicolás em dezembro (2010), de Iussa Prado e Telmo, recentemente, fazem parte de uma estratégia do Estado imperialista espanhol para esmagar a resistência operária e popular perante a ofensiva contra os direitos e conquistas que o governo do PSOE, com apoio do PP, está implementando.

3 – Telmo Varela não é um trabalhador anônimo. É um exemplo de lutador incansável a serviço do proletariado galego e das camadas populares. Como militante revolucionário comunista, se destacou na oposição popular ao poder local, na defesa de um Plano Geral de Ordenação Municipal de Vigo a serviço do trabalhador e contra a especulação urbanística, nas lutas ecologistas, na luta dos trabalhadores do setor naval, na organização das greves gerais de 29 de setembro e 27 de janeiro.

4 – Não podemos calar perante a detenção de combatentes pela causa do proletariado galego, enquanto a oligarquia acumula fabulosas fortunas sob um regime de superexploração.

5 – A mensagem do aparelho do Estado burguês é clara: empregar a violência contra o conjunto das classes exploradas na aplicação de reformas trabalhistas selvagens, cortando direitos enquanto criminaliza quem coerentemente se destaca na defesa da igualdade, a liberdade e a justiça social.

Hoje Telmo e Miguel representam todas e todos aqueles galegos que consideramos imprescindíveis para quebrar a dominação que nos submetem e lutar contra os responsáveis pela opressão.

6 – Solicitamos a imediata liberdade do camarada Telmo Varela e transmitimos a nossa solidariedade aos seus companheiros (as) da CUT, à sua família e amigos.

7 – Apelamos aos trabalhadores (as) para apoiarem as mobilizações que serão convocadas nos próximos dias, para exigir a libertação dos lutadores injustamente presos .

A luta operária não é crime!

Viva a Revolução Galega!

Galiza, 11 de março de 2011

Fonte: http://primeiralinha.org/home/?p=9972