PCB participa de lançamento de manifesto em defesa das liberdades democráticas e dos direitos sociais

imagemO PODER POPULAR

Na manhã desta quarta feira, dia 18/04, no Congresso Nacional, ocorreu o lançamento do manifesto “Por Democracia, soberania e direitos”, assinado por sete partidos  políticos (PCB, PSOL, PT, PC do B, PSB, PDT e PCO) e as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular.

A iniciativa visa a ampliar a unidade de ação de todos os movimentos e partidos minimamente progressistas, democráticos e revolucionários em torno de três eixos. Em primeiro lugar, a defesa das liberdades democráticas, em especial para a classe trabalhadora e suas organizações. O segundo eixo é enfrentar e denunciar a onda de violência e atentados políticos causados por grupos de extrema direita. Por fim, a defesa dos direitos sociais dos trabalhadores e trabalhadoras e da soberania do país.

O camarada Paulo Oliveira, membro do Comitê Central do Partido, representou o PCB no evento. Salientou as profundas divergências políticas e ideológicas entre os partidos presentes, em especial com a política de conciliação de classes dos governos petistas. No entanto, saudou a iniciativa como um passo fundamental para aprofundar a necessária unidade das lutas contra o crescimento da extrema direita, a seletividade do poder judiciário e em defesa das liberdades democráticas no país. Reforçou também a defesa do direito de Lula ser candidato, embora os candidatos do PCB à presidência da República sejam Guilherme Boulos e Sonia Guajajara, representando uma aliança de comunistas, socialistas do PSOL, sem teto e povos indígenas. Além disso, todos os presentes reafirmaram que esta é uma iniciativa para aprofundar a unidade em lutas imediatas; não se trata de uma associação eleitoral, menos ainda de uma frente política estratégica.

Concomitante a essa necessária movimentação junto aos setores democráticos e progressistas, os comunistas brasileiros seguirão reforçando a proposta de construção de uma frente permanente anticapitalista e anti-imperialista entre setores políticos e sociais. Para o PCB, o crescimento da extrema direita e os ataques aos trabalhadores são produtos da crise sistêmica do capitalismo e o acirramento da luta de classes. Neste sentido, é essencial a articulação popular e revolucionária que aponte para a construção do poder popular e do socialismo.