Venezuela reivindica luta de mulheres indígenas da Pátria Grande

imagemCaracas, 5 set (Prensa Latina)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o Governo bolivariano reivindica as lutas empreendidas pelas mulheres da Pátria Grande, a propósito de se comemorar, em 05 de setembro, o Dia Internacional da Mulher Indígena.

Através da rede social Twitter, o chefe de Estado exaltou a figura da guerreira do povo Aymara, Bartolina Sisa, que lutou contra a discriminação e abusos cometidos pelos opressores espanhóis no Alto Peru.

Recordou que a líder indígena faleceu em 5 de setembro de 1782, razão pela qual se designou a data como o Dia Internacional da Mulher Indígena.

“Comemoramos o Dia Internacional da Mulher Indígena em homenagem a Bartolina Sisa, guerreira do povo Aymara que se opôs, ativamente, ao colonialismo espanhol no Alto Peru. Hoje reivindicamos as lutas de nossas irmãs indígenas da Pátria Grande”, escreveu Maduro na plataforma digital.

Nascida em 24 de agosto de 1754, Bartolina Sisa esteve casada com o líder Túpac Katari, com quem organizou a resistência indígena dos povos andinos contra o colonialismo espanhol no Cuzco, Peru.

A guerreira aymara, considerada uma das mulheres mais valentes da época, morreu esquartejada pelas forças reais durante a rebelião anticolonial no Alto Peru.

Dados emitidos pela Organização das Nações Unidas informam a existência no mundo de 370 milhões de indígenas.

Na Venezuela, de acordo com o último Censo de População realizado em 2011, declararam-se pertencentes a algum povo indígena 724.592 mil pessoas, das quais, 359.016 mil são mulheres, o que representa 49,54 por cento de toda a população originária.

Desde 1983, os povos do mundo comemoram o Dia Internacional da Mulher Indígena em homenagem às portadoras da herança cultural e ancestral das comunidades originárias.

rgh/odf/mm/gdc

https://www.prensalatina.com.br/index.php?o=rn&id=19047&SEO=venezuela-reivindica-luta-de-mulheres-indigenas-da-patria-grande