Não às demissões na Usiminas!

imagemUnidade Classista de Santos (SP)

USIMINAS ANUNCIA DEMISSÃO EM MASSA

Lucro acima de tudo, mesmo que morram mais pessoas: este é o princípio que norteia o capitalismo representado nos grupos proprietários das grandes empresas e bancos.

Isto explica a decisão dos donos da Usiminas que, deixando escancarada a face mais real e cruel do capitalismo na exploração dos trabalhadores, anuncia a demissão de cerca de 900 operários em Cubatão, e a redução salarial dos 500 que ficarem. Esta é a visão dos proprietários da Usiminas, que de forma unilateral decidiram interromper o processo de negociação junto aos trabalhadores organizados no Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista.

Diante do atual quadro de pandemia de Covid-19, o sindicato iniciou um desgastante processo de negociação com a empresa, buscando construir um acordo para preservar a vida e os empregos dos únicos responsáveis pela produção e criação de valor – os trabalhadores.

Mas o que significa aos proprietários da Usiminas ser trabalhador e estar muito mais vulnerável à epidemia e seus impactos sociais, em comparação aos lucros exorbitantes que mantém suas vidas fáceis de parasitas?

Nada.

Pelas ações se julga alguém, e não pelo que este diz de si mesmo, diz a sabedoria da classe trabalhadora. Pelo que demonstra mais uma vez, a BURGUESIA, protegida nos palácios e mansões, não se incomoda em ver a morte dos trabalhadores e suas famílias ou destes ficarem em condições de miséria. Isso é visível nos bilhões de reais destinados pelo governo ao salvamento de bancos e grandes empresas, na lógica burguesa de acumulação privada dos lucros e socialização dos prejuízos.

Somos da classe trabalhadora, e novamente os fatos e a história mostram que podemos contar somente com nós mesmos, e só na luta organizada junto com nossos iguais é que podemos mudar a vida. Não há porque esperar que venha algo de bom do outro lado.

A Unidade Classista repudia a decisão burguesa dos proprietários da Usiminas, se solidariza com os trabalhadores e trabalhadoras metalúrgicos e conclama a estes que unam-se junto ao seu instrumento de luta sindical, para a necessária organização e enfrentamento desta medida da empresa que agrava ainda mais a crise humanitária que estamos vivendo.

– NEM UM EMPREGO A MENOS!
– NEM UMA VIDA TRABALHADORA A MENOS!
– FORA BOLSONARO E MOURÃO!

UNIDADE CLASSISTA, FUTURO SOCIALISTA!

Unidade Classista – Comitê de Santos Laudelina de Campos Melo

Unidade Classista – Comitê Litoral

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USIMINAS ANUNCIA DEMISSÕES EM MASSA. SINDICATO APURA QUE ATÉ 900 PODEM SER DISPENSADOS E LEVA O CASO AO MINISTÉRIO PÚBLICO E OIT

Frente Sindical Classista

A direção da Usiminas comunicou, ontem (13), que iniciaria a partir desta quinta-feira (14) demissões em massa em sua unidade em Cubatão (SP). Segundo informações preliminares e não oficiais apuradas pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista, a dispensa pode atingir entre 40 e 60% do efetivo próprio – cerca de 900 trabalhadores. Até o fechamento deste texto nenhuma dispensa havia sido efetivada.

Anunciada unilateralmente e à revelia dos trabalhadores e Sindicato, a medida anunciada é mais um exemplo da forma como as grandes empresas vem atuando durante a pandemia da Covid-19: em vez de se preservar as vidas, o lucro. Só no ano passado a siderúrgica apresentou faturamento de R$ 14,94 bilhões.

Conforme denunciado em vídeo publicado pelo Sindicato, a decisão joga no lixo o longo e desgastante processo de negociação entre a entidade sindical e Usiminas para se chegar a um acordo sobre as medidas possíveis para minimizar os impactos da pandemia sobre a empresa e seus trabalhadores.

ASSISTA AQUI AO VÍDEO DO SINDICATO:

Mesmo diante de propostas como redução salarial e redução de jornada, os dirigentes sindicais mantiveram a abertura ao diálogo, buscando construir um acordo justo. O anúncio das demissões em massa rompe esta negociação. Neste sentido, o Sindicato já informou que não assinará nenhum acordo com a empresa.

O Sindicato dos Metalúrgicos está denunciando a conduta patronal ao Ministério Público e também à Organização Internacional do Trabalho (OIT). De uma só vez, a Usiminas desrespeita a representação sindical e joga 900 famílias à própria sorte em meio à uma crise humanitária e sanitária sem precedentes. É absurdo!

A Frente Sindical Classista da Baixada Santista repudia a medida anunciada pela Usiminas e se solidariza com a luta das trabalhadoras e trabalhadores metalúrgicos. Num momento em que as mortes e os impactos sociais da Covid-19 vitimam majoritariamente os trabalhadores e os mais pobres, a união e a solidariedade daqueles que produzem a riqueza do país é uma questão de sobrevivência.

Salvar vidas, não o lucro!