Todo apoio à greve dos/as profissionais da Educação do Rio!
A Corrente Sindical Unidade Classista (ligada ao Partido Comunista Brasileiro – PCB) se solidariza com os trabalhadores da educação do município do Rio de Janeiro, que por meio do SEPE-RJ, desde a segunda-feira permanecem em greve e nas ruas para combater o Projeto de Lei 186/2024 enviado pelo prefeito Eduardo Paes e a Lei 8666/24 que precariza as condições de trabalho e extingue direitos dos servidores.
O projeto modifica o formato da hora-aula, fazendo com que o professor e a professora trabalhem mais sem contrapartida salarial; acaba com a licença especial de todos/as os/as servidores/as e coloca em risco o formato atual das férias da educação, entre outros ataques.
Também repudiamos a ação truculenta da Polícia Militar que sistematicamente reprime as manifestações com spray de pimenta e bombas de efeito moral.
Saudamos a recente ocupação da câmara dos vereadores e as manifestações que permanecem fortalecendo o movimento e impondo recuos ao governo e aos seus aliados.
Unidade Classista, Futuro Socialista!
Informes do SEPE RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação RJ):
Reunidos na última sexta-feira (29/11) em assembleia na quadra da São Clemente, Centro, convocada pelo Sepe, cerca de 2 mil profissionais de educação da rede municipal RJ decidiram pela continuidade da greve contra o projeto 186/2024 da prefeitura do Rio. A aprovação foi por unanimidade.
Categoria decidiu que fará passeata na terça-feira (03/12) da Candelária até a Cinelândia, às 11h, onde acompanhará a votação do PLC 186, que está na ordem do dia da Câmara de Vereadores.
Na quarta-feira, dia 04, será realizada nova assembleia, às 9h, na quadra da São Clemente (Av. Presidente Vargas 3.102 – Metrô Cidade Nova).
Informamos, também, que o Sepe irá recorrer da decisão do Tribunal de Justiça contra a greve.
Militância do PCB RJ mobilizada em apoio à greve!
O Partido Comunista Brasileiro (PCB), por meio do Comitê Regional RJ, se manifesta em total solidariedade e apoio militante aos e às profissionais de educação do Rio de Janeiro que sofrem mais um brutal ataque do prefeito Eduardo Paes.
Além de atacar as carreiras dos/as profissionais de educação, a prefeitura e o governo do Estado empreenderam uma violenta repressão aos trabalhadores e às trabalhadoras que legitimamente protestavam em defesa de seus direitos, interesses e em favor da educação pública.
O PCB reafirma seu compromisso com os trabalhadores e as trabalhadoras, tanto os/as da educação, vilipendiados/as em seus direitos, como o conjunto da classe trabalhadora carioca que tem seus filhos e filhas matriculados/as na escola pública e testemunham a qualidade cada vez mais comprometida.