França se aproxima da recessão, alerta BC do país

A França, segunda maior economia da zona do euro, pode entrar em recessão neste terceiro trimestre, ampliando as dificuldades do governo socialista de François Hollande e piorando as perspectivas da região.

O Banco Central francês advertiu que o PIB pode sofrer contração de 0,1%, o que representa a economia em recessão, definida como dois trimestres consecutivos de baixa do PIB.

Conforme o BC, a confiança no setor industrial está no seu mais baixo nível desde meados de 2009. O setor automotivo é uma das principais preocupações diante da acumulação de dificuldades.

A contração econômica vai dificultar ainda mais o plano do governo Hollande de conseguir uma redução do déficit público a 4,5% do PIB neste ano e 3% em 2013, ao mesmo tempo em que tenta fazer reformas de estruturas, começando pela competitividade, custo do trabalho, financiamento da economia.

Também ontem, a França anunciou que o déficit na balança comercial alcançou € 34,9 bilhões no primeiro semestre deste ano, ao mesmo tempo em que a vizinha Alemanha registrava superávit comercial de € 93,3 bilhões no período.

A Alemanha continua fazendo melhor que a França e o Reino Unido, apesar da queda na produção industrial, nas exportações e nas importações em junho, que confirmam que está havendo uma perda de dinamismo da maior economia da Europa.

A queda da produção industrial alemã foi de 0,9%, menos ruim do que o esperado, mas pesquisas apontam para maior contração nos próximos meses.

Com o ultracompetitivo setor manufatureiro alemão em recessão, as perspectivas do resto da zona do euro tornam-se mais inquietantes. A Espanha, sem surpresa, anunciou também ontem contração de 6,3% na produção industrial em junho, num ambiente que complica ainda mais o progresso na área fiscal.

Em junho, as exportações alemãs caíram 1,5%, após alta de 4,1% em maio. Mas a surpresa foi o tamanho da queda das importações, de 3% comparado à alta de 6,2% em maio.

A fragilidade nas importações pode estar relacionada à redução de estoques, que por sua vez refletiriam expectativas de menos exportações.

O Banco Central do Reino Unido também sinalizou que a recuperação econômica será mais lenta e mais frágil desde o início da crise global em 2008.

Por sua vez, o Japão anunciou que seu déficit da balança comercial para o primeiro semestre foi de US$ 31,8 bilhões, cinco vezes maior do que no mesmo período de 2011.

O resultado coloca pressão por mais intervenções do Banco Central para conter a valorização do iene, que produtores dizem causar problemas para as exportações e os lucros das empresas.


Mantega cobra de bancos privados mais crédito

O Globo

O governo voltou a cobrar dos bancos privados maior empenho na concessão de crédito e redução de juros para estimular a economia. Numa reunião ontem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, os banqueiros ganharam um puxão de orelha por terem pisado no freio na concessão de empréstimos, por medo da inadimplência.

Os calotes e o ritmo menor da atividade achataram os lucros das instituições bancárias, conforme balanços semestrais divulgados recentemente por Bradesco, Itaú, HSBC e Santander. Esses bancos revisaram para baixo as projeções de suas carteiras.

Os presidentes dos bancos públicos também estiverem presentes na reunião. Mas, segundo interlocutores, por uma questão de praxe. Depois do encontro, eles foram os únicos a dar declarações.

Participaram do encontro os presidentes de Itaú (Roberto Setúbal), Santander (Marcial Portela), Citibank (Hélio Magallhães) e HSBC (André Brandão); e os vice-presidentes de Bradesco (Júlio Araújo), Safra (Sílvio Aparecido de Carvalho) e BTG (Pérsio Arida).

– O pensamento de todos os bancos é que a economia vai retomar e vamos ter um segundo semestre muito melhor do que o primeiro – disse o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda.

Para o presidente do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine, a economia está reagindo bem e há uma “perspectiva positiva” no setor. Segundo fontes, o governo quer que as instituições não apenas ofereçam mais empréstimos, mas também aumentem a “base elegível” de pessoas que podem tomar crédito, além de cobrar juros mais baratos em todos os empréstimos.

Mantega cobrou dos banqueiros velocidade maior de corte de juros, avaliando que o barateamento das taxas refletiu a queda da taxa básica de juros (Selic) e o repasse do IOF. O movimento teria sido liderado por bancos públicos.


Lei anti-Cuba trava projeto da Odebrecht

Valor Econômico

O grupo Odebrecht está negociando os últimos detalhes para começar a atuar como investidor em um projeto de US$ 500 milhões em torno do aeroporto de Miami, no Estado da Flórida (Estados Unidos). Batizado de Airport City, o complexo inclui escritórios comerciais, dois hotéis e um centro de serviços em volta daquele que já é o segundo aeroporto mais movimentado do país. Embora já tenha vencido a concorrência pelo projeto, a companhia pode encontrar dificuldades no âmbito político graças à lei anti-Cuba sancionada recentemente pelo governador.

Esse seria o primeiro projeto da Odebrecht USA como investidora no país. Até hoje, a subsidiária de construção do grupo brasileiro nos Estados Unidos sempre atuou como prestadora de serviços, utilizando o capital do contratante para as obras. Segundo Gilberto Neves, presidente da Odebrecht USA, a modelagem financeira prevê uma parceria com sócios para o investimento – serão instituições financeiras e empresas oriundas do ramo de construção pesada.

Hoje, estão sendo negociadas modificações no projeto, solicitadas pelo condado de Miami-Dade. A previsão é começar a executar o empreendimento até fevereiro de 2013. Antes, o projeto ainda segue para receber a aprovação de autoridades aeroportuárias do governo federal, o que deve ocorrer – conforme o Valor apurou. Em seguida, segue para análise final do conselho do condado. É exatamente essa última etapa que pode se transformar num entrave para a empresa.

Segundo uma autoridade ligada ao condado de Miami-Dade, que pediu para sua identidade ser preservada, há dúvidas se o projeto consegue ser aprovado pelo governo local neste momento. Os executivos da Odebrecht concordam. O motivo é que a lei anti-Cuba aprovada recentemente acendeu os ânimos na política local.

Criada no começo do ano, a legislação impede que empresas com negócios em Cuba sejam contratadas também pelo governo da Flórida ou por suas municipalidades – e a companhia brasileira executa projetos nos dois locais. “Os contratos de serviços da Odebrecht são os melhores para o condado. Mas eu também entendo a dor que é lidar com a questão cubana. Fico no meio”, disse a autoridade.

A lei tem um viés eleitoral, já que grande parte da população em Miami é de refugiados cubanos e de seus descentes e a lei pode despertar a simpatia desses eleitores. Embora ainda não esteja em vigor graças a um recurso da Odebrecht, a aprovação dela como investidora de um projeto grande como o do Airport City pode causar indignação dentre a população neste momento.

“Se for colocado hoje [para discussão], não vai ser aprovado”, diz Neves. A Odebrecht USA entrou com um recurso na Justiça americana questionando a lei. “Eu estava na corte no dia [do julgamento do recurso]. O juiz foi muito rápido, simplesmente disse que não é prerrogativa do Estado legislar sobre isso, mas sim um assunto do governo federal”, conta ele, dizendo estar confiante na não aprovação da lei. A expectativa é que o projeto seja debatido até o fim do ano no conselho do condado de Miami-Dade.

Neves disse que a decisão de contestar a lei na Justiça americana foi discutida com o diretor-presidente do grupo brasileiro, Marcelo Odebrecht, e com os integrantes do conselho de administração da companhia. “Foi uma coisa muito pensada, debatida. Nunca entraríamos na Justiça achando que teríamos uma possibilidade grande de perder”, afirmou o executivo.

O presidente da subsidiária americana diz que a companhia vai questionar a lei na Justiça até onde for possível. “Temos um monte de advogados trabalhando nisso, mais do que eu queria”.

Além dos projetos em execução, o grupo disputa negócios de mais de US$ 1,5 bilhão na Flórida. Paralelamente – pivô do imbróglio que ameaça os negócios da Odebrecht na Flórida -, em Cuba o grupo participa do projeto de expansão do Porto de Mariel, obra avaliada em quase US$ 1 bilhão e financiada pelo BNDES. Considerado importante para a economia cubana, o empreendimento foi visitado pela presidente Dilma Rousseff em janeiro. Além disso, há informações de que a Odebrecht tem planos no setor de açúcar por meio da subsidiária cubana.

Em abril, a delegação brasileira em visita aos EUA chegou a discutir a lei com o governo americano, em conversas paralelas ao encontro de Dilma com o líder daquele país, Barack Obama. “A preocupação é grande porque a Odebrecht tem contratos importantes nos Estados Unidos e em Cuba”, disse na época o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.

A conversa, no entanto, não impediu que o governador da Flórida, Rick Scott, sancionasse a lei em maio – embora, nos bastidores, não concorde com ela. Scott, candidato à reeleição, não teria força para enfrentar a base anticastrista do Estado. Um dos autores do projeto é o deputado estadual Michael Bileca, casado com uma cubana.


Deputados sugerem mudar o crédito consignado

O Estado de S. Paulo

O crédito consignado – que foi utilizado até mesmo em operações do “mensalão” em razão dos contenciosos que criou, começa a ficar na mira da Câmara dos Deputados, onde 13 projetos de lei buscam ordenar essa modalidade de empréstimos que ganhou grande espaço no sistema financeiro.

O governo Lula criou esse sistema de retenção do pagamento dos empréstimos na folha de salários visando a aumentar a demanda doméstica. O objetivo foi alcançado, mas em detrimento da poupança, que ficou reduzida e sem a qual não é possível financiar investimentos. A facilidade com que é possível obter recursos a custo baixo está, certamente, na base de dramas familiares como o do aumento da inadimplência.

Entre os projetos em discussão, boa parte pode-se considerar acertada. Um, que certamente não será aprovado pelo governo, limita, por lei, a 30% do salário o desconto a título de consignado. É uma sugestão importante para conter despesas que logo se mostram insustentáveis. Outro projeto veda a contratação de operações de consignado quando houver outra em andamento, o que representa um freio muito útil para se precaver contra a inadimplência.

Mais sutil é o que veda operações de consignado por aposentado ou pensionista mediante procuração. De fato, em algumas famílias se pressiona o aposentado a fornecer procuração para levantar o empréstimo, o que reduz a sua renda disponível. Paralelamente, sugere-se que pessoas idosas exibam autorização da família para obter um empréstimo consignado, o que pode evitar que sejam induzidas pelos bancos a comprometer parte da sua renda em operação desnecessária.

Não nos parecem felizes tanto o projeto que limita a 15% ao ano a taxa de juros do crédito consignado quanto o projeto que impõe a TJLP – taxa praticada em algumas operações de longo prazo do BNDES – acrescida da inflação. Nada justifica uma taxa de juros irreal para favorecer mais consumo das famílias.

Também não faz sentido a exigência de homologação das operações em cartórios, o que teria como efeito o aumento do custo das operações.

Na fase atual da política monetária, em que o governo insiste para que os bancos aumentem suas operações de crédito em favor de pessoas físicas, não acreditamos que ele estará aberto a algumas dessas sugestões limitativas do crédito. Na prática, apesar do alerta de economistas, inclusive do Fundo Monetário Internacional (FMI), o governo continua a favorecer a demanda em detrimento dos investimentos.


ANP cobra produção maior

O Globo

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, afirmou ontem que a agência está preocupada com o ritmo de produção de petróleo no Brasil e disse que está pedindo às empresas que operam campos no país para atualizarem, até 30 de setembro, seus planos de desenvolvimento para os campos altamente produtores no Brasil

– Estamos com produção de petróleo no Brasil que poderia ser melhor. A produção de maio de 2012 foi menor do que a de maio de 2011 – disse Magda, que foi reconduzida ao posto, depois de sabatinada e aprovada pelo plenário do Senado.

Segundo ela, o óleo do pré-sal já representa 8% da produção brasileira, mas a maior parte ainda vem do pós-sal, principalmente da Bacia de Campos. No entanto, campos como Marlin, que já produziu 600 mil barris de petróleo por dia, hoje produz cerca de 200. Ela disse que o Brasil pode duplicar o volume de reservas de petróleo e gás comprovadas, “em um futuro próximo”, se acelerar as pesquisas geológicas em seu território.

– Menos de 5% da nossa área sedimentar (onde é possível haver petróleo), de 7,5 milhões em quilômetros quadrados, são explorados pelo Brasil. Há enorme necessidade de expandirmos nossa área de exploração e produção – disse. Diante dos anseios de senadores sobre descobertas de reservas em seus estados, Magda insistiu que só perfurando será possível comprovar a existência de novos campos.

– No Brasil, as possibilidades exploratórias vão muito além do pré-sal. É preciso perfurar – diz.

O governo, porém, não faz um novo leilão de concessões de áreas desde 2008, alegando estar à espera de uma definição sobre o novo marco regulatório e sobre os royalties do pré-sal.


Anfavea otimista

Correio Braziliense

As montadoras estão otimistas com o aumento nas vendas de veículos, mesmo sem a prorrogação do desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros fabricados no país, no Mercosul e no México, que expira dia 31 deste mês. “Trabalhamos com um cenário extremamente positivo para o segundo semestre. Tivemos vendas muito boas em julho e acreditamos que as condições macroeconômicas e a disponibilidade maior do financiamento serão suficientes para manter as vendas e recuperar a produção, independentemente da prorrogação do desconto do IPI”, garantiu o vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.

O executivo destacou que o nível de crédito disponível no mercado para a compra de veículos já se normalizou. “De cada 10 financiamentos, sete são aprovados. No nível mais baixo, chegamos a ter aprovação de apenas três”, afirmou. Segundo ele, a entidade prevê um crescimento de 4% nas vendas este ano em relação a 2011, quando foram comercializados quase 3,5 milhões de unidades, 3,4% acima do ano anterior.

Regime

Moan esteve reunido ontem com o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, e outros dirigentes da entidade. Eles apresentaram uma lista de sugestões para o novo regime automotivo que valerá de 2013 até 2017. De acordo com o executivo, as cotas para importação de veículos não foram discutidas e o governo não informou a data de publicação do decreto com as novas regras. “Tratamos de medidas operacionais, como a forma de apresentação dos relatórios contábeis, e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em engenharia.”


América do Sul já se ressente dos efeitos da crise na Europa

O Globo

A América do Sul já sente os efeitos da aceleração da crise na Europa, da expansão moderada nos EUA e do crescimento menor da China. Queda no valor das exportações para a União Europeia (UE), redução de investimentos estrangeiros e revisão dos projetos de investimentos são alguns dos efeitos, segundo especialistas. O consumo interno, no entanto, ainda deve permitir crescimento na região, mesmo que menor.

– Os mais dependentes da Europa já têm impacto no comércio, como Chile, Uruguai e Brasil. Outro aspecto importante é a dificuldade das multinacionais europeias, muito fortes por aqui, de manterem investimentos – afirma o diretor do escritório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) no Brasil, Carlos Mussi.

Dados da Cepal mostram que o valor das exportações do Chile para a UE caiu 16,9% no primeiro trimestre frente a igual período de 2011, embora tenha crescido 1,4% para o mundo. No Uruguai, a queda foi de 9%, contra alta de 12,5% nas vendas para o mundo. O recuo de remessas de imigrantes também preocupa. Segundo Eduardo Plastino, analista sênior da consultoria Oxford Analytica, as remessas responderam por 6,6% do PIB da Bolívia em 2009.

A esperanças é o consumo interno. A Cepal projeta alta de 3,5% do PIB de dez países da América do Sul em 2012 (Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Equador e Venezuela), ante 4,5% em 2011, com taxas variando entre os 2,7% do Brasil e os 5,7% do Peru. A exceção é o Paraguai, que deve encolher 1,5%.

– O dinamismo do mercado interno foi um dos instrumentos importantes para que a América do Sul saísse da crise depois de 2008. O consumo ainda garante o crescimento, mas já se discute em países como o Chile, além do Brasil, quanto mais se pode expandir o consumo – diz Mussi.


Petrobras lança plano de R$ 3 bi para pré-sal

Valor Econômico

O governo decidiu acelerar seu projeto de utilizar a exploração de petróleo na camada pré-sal como plataforma para a virada tecnológica da economia brasileira. Na segunda-feira, na sede da Petrobras (centro do Rio) será lançado o programa Inova Petro, com disponibilidade inicial de R$ 3 bilhões a serem desembolsados até 2016 pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo BNDES em partes iguais. Os recursos serão alocados na forma de empréstimo, de subvenção e de participação acionária e poderão ser ampliados na medida da demanda.

De acordo com a mecânica traçada para o funcionamento do programa, a Finep ficará responsável pela distribuição dos recursos sob forma de subvenção (fundo perdido), crédito e também pelo estímulo à articulação entre universidades e empresas. Ao BNDES caberá a alocação de recursos pelas vias do empréstimo e da participação acionária. A Petrobras dará apoio técnico, participando da análise dos projetos que se candidatarem, além de analisar os planos de negócios dos proponentes, podendo garantir demanda futura dos equipamentos e serviços, além de dar apoio técnico durante o desenvolvimento do projeto.

“Uma parte importante da fronteira tecnológica mundial e das necessidades de novos materiais estará aqui, na nossa Costa”, explica João De Negri, diretor de Inovação da Finep, justificando o esforço que será feito para, por intermédio da exploração do pré-sal, impulsionar a capacidade tecnológica brasileira.

A ambição do governo é que ao longo dos até 60 anos estimados para a exploração do pré-sal as empresas brasileiras que busquem investir em tecnologia possam no futuro disputar mercados com as grandes empresas de serviços e gerenciamento de obras do setor, como a francesa Schlumberger e a americana Baker Hughes. Admitindo os riscos da empreitada e o longo prazo de maturação, “o Estado vai compartilhar esse risco”, disse o diretor da Finep.

De Negri, cuja equipe liderou a formatação do programa, compara o pré-sal, dados os desafios envolvidos e as necessidades de novas tecnologias, equipamentos e formação de pessoal, à corrida espacial que levou o homem à lua. Ele avalia que, assim como as tecnologias desenvolvidas pela Nasa, a agência espacial americana, se espraiaram por vários ramos da atividade humana, o mesmo ocorra com o pré-sal.

As condições e limites de cada forma de apoio serão divulgadas na segunda-feira. Já está definido que vão participar dos processos de seleção empresas ou grupos econômicos brasileiros com receita operacional bruta superior a R$ 16 milhões. É certo também que os projetos terão que ser integralmente desenvolvidos em território nacional e que não serão aceitos projetos de tropicalização ou internalização de tecnologias embora se admita parcerias com empresas estrangeiras para absorção de tecnologia.