Dados positivos da China fazem dólar cair pelo 68 dia seguido

 

O real seguiu o movimento de outras moedas de países fornecedores de commodities, que se valorizaram após a China anunciar superávit comercial de US$ 28,52 bilhões em agosto, alta de 8,4% na comparação anual e a maior leitura do ano. Na Bolsa, o Ibovespa, índice de referência, subiu 0,93%, aos 54.251 pontos, puxado pela alta de 2,7% das ações PNA dá Vale, e da valorização de 2,3% dos papéis PN da Petrobras. Entre as demais ações mais negociadas do Ibovespa, OGX Petróleo ON caiu 17,3% (a R$ 0,43); Itaú Unibanco PN subiu 2,8%, e Bradesco PN avançou 2,93%.

— Os bons dados da balança comercial da China foram positivos para a Bovespa. Mas a queda acentuada das ações da OGX acabou atrapalhando uma alta mais expressiva do índice — diz Pedro Galdi, estrategista da corretora SLW.

Focus vê novas elevações de juros

Segundo analistas, há um movimento, sobretudo de fundos de investimento estrangeiros, de desmonte de posições “compradas” em dólar (que apostavam na alta da moeda americana). Ontem, o BC fez mais um leilão de swap cambial tradicional (operação que eqüivale a uma venda de dólares no mercado futuro) e vendeu US$ 497,6 milhões.

Nos EUA, os principais índices fecharam em alta. O S&P 500 subiu 1%; o Dow Jones, 0,94%; e o Nasdaq, 1,26%.

As instituições financeiras do Brasil, ouvidas na pesquisa semanal Focus do BC, aumentaram sua estimativa para a taxa básica de juro (Selic) em 2013, de 9,5% para 9,75% ao ano. A previsão para a inflação no ano ficou um pouco mais baixa em relação à da semana anterior: o IPCA deve encerrar 2013 a 5,82%, segundo a mediana das projeções, ante 5,83%. Para 2014, a previsão subiu de 5,84% para 5,85%. Também houve revisão de estimativa de variação do Produto Interno Bruto (PIB). As instituições pesquisadas aumentaram a projeção de 2,32% para 2,35%. Para 2014, a taxa prevista caiu de 2,30 para 2,28%.

Hoje, a Selic está em 9% ao ano. O maior aperto monetário esperado para 2013 se deve, principalmente, à ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom), divulgada na semana passada. Foram dados sinais claros de que os juros devem continuar a subir, para que a inflação seja debelada.

— Na ata, o BC não deu qualquer indicação de que haverá redução no ritmo do aumento dos juros — disse o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, acrescentando que, no mercado, trabalha-se com a possibilidade de mais duas elevações, uma de 0,50 ponto percentual e outra de 0,25 ponto.

Bons sinais da Ásia

Pela pesquisa, o dólar deve fechar 2013 cotado a R$ 2,36, a mesma estimativa da semana passada. Para 2014, a previsão segue em R$ 2,40. Já a estimativa para o superávit comercial neste ano foi reduzida de US$ 3 bilhões para US$ 2,5 bilhões. Em 2014, a previsão é de um aumento de, US$ 8 bilhões para US$ 10 bilhões.

O Focus também ampliou sua projeção de saldo negativo em transações correntes, de US$ 77 bilhões para US$ 78 bilhões este ano e manteve a estimativa de déficit em US$ 78,9 bilhões em 2014. O investimento estrangeiro direto, diz a pesquisa, deverá ser de US$ 60 bilhões em 2013 e 2014, mesmas estimativas da semana anterior.

Além das exportações chinesas, que subiram 7,2% em agosto — superando as projeções de analistas e apontando para uma recuperação da segunda maior economia do mundo.—, a revisão do PIB anualizado do Japão no segundo trimestre, de 2,6% para 3,8%, também animou os investidores. Na China, a divulgação do índice de inflação também foi saudada pelo mercado, que considerou os 2,6% em agosto como um sinal de que os preços estão sob controle.

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Brasil quer que OMC retome importância

O Estado de S. Paulo

O Brasil transformou a posse de Roberto Azevêdo na direção da Organização Mundial do Comércio (OMC) numa demonstração de seu temor diante da iniciativa de EUA e Europa em fechar tratados de comércio separados, deixando de fora o resto do mundo e abandonando acordos multilaterais. A indústria brasileira admite que esse mega-acordo deve gerar duras perdas às exportações do País.

Azevêdo fez ontem seu primeiro discurso apontando para os caminhos que quer conduzir a OMC, numa espécie de posse. Mas o evento acabou marcado pela preocupação de vários governos diante do risco do colapso do sistema comercial.

Depois de quase 20 anos sem um acordo global, as grandes economias começam a buscar alternativas bilaterais, iniciativas que poderiam enfraquecer o sistema multilateral.

Nos países emergentes, a negociação entre EUA e Europa é vista como ameaça e que, na prática, enterraria a relevância da OMC. Não apenas um acordo geraria perdas para exportadores de países que ficariam de fora. Mas, além disso, haveria o risco de que, no longo prazo, os emergentes tenham de aceitar regras criadas justamente por americanos e europeus.

A busca por acordos fora da OMC coincide com o fato de que, desde a posse de Barack Obama, em 2008, a Casa Branca jamais fez um gesto de concessão nas negociações. Para muitos, isso tem sido interpretado como um esforço deliberado de Washington para evitar qualquer acordo que possa dar mais vantagem comercial aos emergentes, mesmo que isso signifique a paralisia do sistema.

Alerta

O tom do alerta foi dado pela. própria presidente Dilma Rousseff, que mandou uma mensagem para Azevêdo e que foi lido pelo novo chanceler, Luiz Alberto Figueiredo Machado. No lugar de atacar americanos e europeus, a opção foi por insistir que o caminho não eram acordos fora da OMC.

“Chegou o momento de colocar de volta nos trilhos as negociações e revigorar a OMC”, declarou a presidente.

“Você (Azevêdo) pode contar com o forte compromisso do Brasil à OMC e ao multilateralismo como um instrumento essencial para promover a prosperidade e o desenvolvimento de todas as nações.”

Dilma, após hesitar por meses se apoiaria Azevêdo, ontem deixou claro que tem dotal confiança” de que o brasileiro “tem todas as qualidades necessárias para ajudar os países a revigorar a organização em direção a uma ordem mundial mais justa e próspera, nesse momento crítico da economia mundial”.

Justiça social. Dilma não hesitou desta vez em sair em defesa da OMC, como “um ativo de enorme relevância para a ordem internacional”. “Manter um sistema comercial multilateral efetivo e operacional é de interesse de todos”, insistiu.

Para ela, a OMC tem a função até mesmo de dar um incentivo “vigoroso” ao comércio para permitir que a economia mundial “entre em um novo período de crescimento econômico com justiça social”.

Para Dilma, evitar um fracasso na próxima conferência ministerial da OMC, em Bali, no final do ano, será “crucial para fortalecer a organização”.

Durante o G-20, Azevêdo já tinha escutado o mesmo recado da presidência chinesa, que insistiu que daria todo seu apoio ao processo liderado pelo brasileiro. A mensagem foi interpretada também como um recado aos americanos, que saem em busca de acordos fora da OMC.

Ao deixar a reunião de ontem, o embaixador americano na OMC, Michael Punke, fez questão de demonstrar seu apoio ao plano de Azevêdo. “Ele apresentou uma agenda ambiciosa”, apontou. Mas deixou claro que, em Bali, não vai haver um acordo de substância nos pontos mais delicados da agenda.

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Dinheiro público pelo ralo: Trabalho sofre desfalque, de novo

O Globo

A exclusão do IMDC do Cepim foi garantida por propinas, segundo a Polícia Federal. No cargo de subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração da Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho na época das fraudes, Antônio Fernando Decnop Martins, que atualmente é coor-denador-geral de Recursos Logísticos da Diretoria de Administração e Gestão da Fundação Nacional do índio (Funai), é suspeito de ter recebido R$ 300 mil para viabilizar os negócios da entidade. Após o pagamento da propina, de acordo com a PF, o então ministro interino enviou o ofício solicitando a retirada do IMDC do cadastro do governo. Decnop teve a prisão preventiva decretada.

Anderson Brito Pereira é ex-coordenador-geral de Estudos do Ministério do Trabalho e voltou à pasta em julho deste ano, após ser exonerado em 2012. De acordo com a PF, ele utiliza seu cargo para beneficiar a entidade. Foi flagrado em escutas telefônicas tratando com o presidente do IMDC, Deivson Vidal, de convênios e licitações.

Outro com prisão decretada foi Geraldo Riesenbeck, que voltou ao ministério como coorde-nador-geral de Contratos e Convênios. Riesenbeck foi flagrado em grampos telefônicos tratando com Deivson de convênios que a entidade mantinha com prefeituras.

Segundo a PF, a fraude era feita a partir de licitações forjadas entre o IMDC e seus parceiros, em especial o Ministério do Trabalho e prefeituras. As sedes da Fiemg e da Idene, autarquia do governo de Minas, também foram alvos de busca e apreensão. O presidente da Comissão de Licitações da Fiemg, Nelson de Souza Dabés Filho, e o ex-diretor do Idene Walter Antonio Adão foram presos. O lobista Marcos Vinícius da Silva, ex-assessor do deputado federal Ademir Camilo (PSD-MG), teve prisão decretada, mas está foragido.

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Indústria e comércio têm estoque elevado

O Estado de S. Paulo

O zigue-zague no ritmo da ati­vidade econômica ao longo deste ano provocou um des­compasso entre o consumo e a produção industrial. Esse descasamento fez com que a indústria começasse o segun­do semestre estocada, o que coloca em dúvida o crescimen­to do setor no curto prazo.

Pesquisas realizadas com in­dústria e comércio indicam o au­mento do encalhe de produtos. Isoladamente, porém, nenhu­ma empresa admite o mico dos estoques. Esse acúmulo de pro­dutos indesejados, no entanto, fica claro quando se observa as promoções inusitadas anuncia­das nas últimas semanas no varejo sob mote de “mês de aniver­sário”. Os descontos vão até 6o% e há empresas que fazem ofertas casadas com compa­nhias aéreas. Outras sorteiam entre os clientes 10 anos de com­pras grátis no supermercado. Há construtoras até que dão vale-compra de mobiliário se o comprador adquirir um imóvel.

O tamanho do descompasso entre a produção e as vendas le­vou os estoques da indústria pa­ra o maior nível em quase dois anos. Em agosto, sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que 9,4% das in­dústrias acumulavam estoques excessivos no mês passado, o maior nível desde dezembro de 2011 (10,2%). O encalhe está concentrado nos bens durá­veis, especialmente em eletrôni­cos, eletrodomésticos, imóveis e automóveis – os dados da asso­ciação de montadoras (ANFAVEA) apontaram uma alta no es­toque do setor de 35 dias em ju­lho para 36 dias em agosto.

“Houve uma desaceleração mais forte da indústria em ju­lho? e em agosto o cenário eco­nômico não sinalizou uma reto­mada para as empresas”, afirma Aloisio Campelo, superinten­dente adjunto de Ciclos Econômicos do IBRE/FGV.

O último dado da Confederação Nacional da Indústria (CNI) também revelou um erro nas projeções de venda. Em ju­lho, o estoque efetivo em rela­ção ao planejado estava em 51,7 pontos – acima de 50 pontos in­dica acúmulo de produtos. O problema é que esse quadro é mais grave nas grandes empre­sas responsáveis por ditar o rit­mo da economia. Desde abril, esta próximo dos 54 pontos. “As grandes empresas passaram 2012 com estoque elevado e conseguiram ajustá-lo em novembro. Mas, a partir de abril, hou­ve um movimento das compa­nhias apostando num aumento de vendas que não ocorreu”, afirma Renato da Fonseca, ge­rente de Pesquisa e Competitividade da CNI.

Varejo

O comércio tem tido um desempenho abaixo do espe­rado. E, se as recentes promo­ções para desovar o estoque não forem bem-sucedidas, há risco de que o volume de novos pedi­dos para a indústria seja limita­do. Segundo pesquisa da Serasa Experian, o movimento dos consumidores nas lojas em agosto cresceu o,2% sobre ju­lho, descontadas as influências sazonais. Foi o segundo mês se­guido de crescimento fraco.

“Gomo o movimento do vare­jo em agosto não foi lá essas coi­sas, vai demorar um pouco para desovar estoque e isso pode de­primir a produção industrial dos próximos meses”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. Ele diz que, pela primeira vez em três meses, houve queda de cerca de 5% nas vendas do varejo em relação ao mesmo mês de 2012 de segmentos importantes e dependentes de crédito: mó­veis, eletrônicos e informática; e veículos, motos e peças.

O estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC), com base na Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, revela que o setor passa por um mo­mento de ajuste. Os estoques indesejados crescem desde o se­gundo semestre de 2012.

“Ao longo do primeiro semes­tre de2013, o estoque involuntá­rio do comércio cresceu menos do que o fim do ano passado não porque o empresário tenha vendido mais, mas porque enco­mendou menos à indústria”, afirma Fabio Bentes, economis­ta sênior da CNC.

Duas razões para…

Os prejuízos da alta do estoque

1.Custo. O dinheiro das empresas aplicado no estoque encalhado numa conjuntura de juros em alta ele­va o custo de carregamento dos produtos. É que o empresário acaba tendo de buscar capital giro no banco, pagando mais pelo custo financeiro. O cená­rio econômico atual no Brasil é de um aperto monetário. A últi­ma reunião do Copom elevou a taxa básica de juros (Selic) de 8,5% ao ano para 9% ao ano

2. Recuperação. A desace­leração no varejo em 2013 provoca um efeito em cadeia, afetando a produção da indústria e, consequentemente, uma recuperação da eco­nomia do Brasil. Segundo o Bo­letim Focus, do Banco Central, as estimativas do mercado para o desempenho do Produto In­terno Bruto (PIB) e da produ­ção industrial para este ano são de 2,35% e 2,10%, respectiva­mente. Para o ano que vem, a estimativa é de um PIB de 2,28%, e alta de 3% para a produ­ção industrial

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Governo retém R$ 2 bi da restituição do IR

Correio Braziliense

As dificuldades de caixa do governo por causa da arrecadação mais fraca neste ano obrigaram o Tesouro Nacional a reter parte das restituições de Imposto de Renda devidas aos contribuintes. Nos primeiros quatro lotes de 2013, foram liberados R$ 7 bilhões, 23% ou R$ 2,1 bilhões a menos do que em 2012 nessa mesma etapa do cronograma. Isso ocorreu apesar de a retenção do IR no contracheque do trabalhador ter batido recorde no ano passado, totalizando R$ 77,3 bilhões, e mais de um milhão de pessoas terem sido apanhadas pelas garras do Leão.

O Tesouro, por meio de nota, informou que tem cumprido, rigorosamente, o calendário elaborado com a Secretaria da Receita Federal. Mas técnicos da instituição ouvidos pelo Correio garantem que o pé no freio das restituições tem relação com o fluxo menor de caixa do governo. No ano passado, por ordem da presidente Dilma Rousseff, a Receita antecipou ao máximo as restituições para reforçar o orçamento das famílias e, dessa forma, manter o consumo aquecido. Mesmo assim, o crescimento da economia em 2012 não passou de 0,9%.

Até o início de junho passado, essa política de superlotes estava garantida, tanto que a primeira liberação, no dia 15 daquele mês, foi recorde, totalizando R$ 2,8 bilhões. Mas, com a arrecadação mais fraca que o esperado e a necessidade de formar um superavit primário convincente, equivalente a pelo menos 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), para recuperar a confiança do mercado, o governo optou por ser menos generoso com os contribuintes.

Cruzamento

O supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, da Receita Federal, explicou que a diferença com o ano passado provavelmente ocorreu em razão do processo de cruzamento de dados e de análise de declarações. “A liberação da restituição depende de uma série de fatores: processamento, pessoas que vão para malha, e do número de declarações verificadas”, pontuou. “Cada ano é uma história, mas ninguém vai deixar de receber no prazo certo”, ressaltou.

Adir explicou ainda que a restituição do IR é um trabalho conjunto do Fisco e do Tesouro, e assegura que, geralmente, essa relação não é um problema para o órgão. “É uma combinação do trabalho de processamento da Receita com os recursos do Tesouro”, diz.

Na avaliação de um ex-integrante da equipe econômica, o governo também tem sido pressionado por governadores e prefeitos para que os repasses por meio dos fundos de participação sejam maiores. Segundo ele, com restituições menores, o saldo dos fundos aumenta, e a tensão política em ano pré-eleitoral diminui. Ele lembra ainda que o contribuinte é compensado pela demora. “A devolução é corrigida pela Taxa Básica de Juros e, com esses atrasos, o governo pagará mais a quem tem dinheiro a receber de volta. Os técnicos estão fazendo um jogo de contabilidade em cima da Selic”, comentou.

Essa fonte também destacou que a necessidade de fazer um superavit primário mais robusto obrigou o governo a abandonar os estímulos ao consumo, uma vez que ficou claro que essa estratégia de impulsionar o crescimento econômico está esgotada e vinha pressionando a inflação. “Sem um superavit convincente, o governo, que já tem a credibilidade arranhada, ficará desmoralizado. Com as pessoas com mais dinheiro no bolso e indo às compras, o aumento de preços seria inevitável”, completou.

Defasagem

Na opinião do presidente executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, o aumento da arrecadação com o Imposto de Renda não garante uma restituição elevada. Entretanto, para ele, o governo pode estar segurando as devoluções. “Não acredito que falte dinheiro, mas em uma mudança de política interna definida pela cúpula da Fazenda”, completou.

Para o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, um dos fatores que influencia a redução dos valores restituídos neste ano é a defasagem na correção anual da tabela do IR, de apenas 4,5%, que não acompanhou a inflação e o crescimento salarial. Dessa forma, um número maior de pessoas, inclusive de faixas salariais mais baixas, são abocanhadas pelo Leão. Além disso, os limites fixados para deduções, segundo ele, são baixos e não cobrem os gastos reais com instrução e dependentes, por exemplo. “Essa desproporção entre o reajuste da tabela e a inflação torna a carga tributária mais pesada e diminui o imposto a ser restituído”, explicou.

Saiba como está  sua situação

 

Para saber se teve restituição liberada, o contribuinte deve acessar o site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone 146. O Leão disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smarthphones que facilita a consulta a declarações de IR e a situação cadastral do CPF. A restituição fica disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio de formulário eletrônico. Caso o valor não seja creditado, o cidadão poderá ir a pessoalmente a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio dos telefones 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais localidades).

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