Classe C compromete 46,3% da renda com dívidas

As famílias brasileiras, em especial as de classe C, estão mais endividadas que o recomendado pelos especialistas. Estudo da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) mostra que as dívidas comprometem, em média, 42% da renda familiar, sendo que o limite ideal é de 30%. O porcentual cresce quando analisados apenas os integrantes da classe C: 46,3%.

Para o órgão, esse grau de comprometimento é resultado da combinação entre juros altos, falta de planejamento nas finanças e as facilidades em se obter crédito.

A Proteste entrevistou 200 famílias nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, concentradas principalmente entre as classes C (60,5% da amostra) e B (27,5%). A renda e dívida médias apuradas foram de R$ 2.401 e R$ 1.009,45, respectivamente. Desdobrado, o dado mostra que a maior parte (56,6%) tem dívidas de até R$ 500. Uma parcela considerável (38%), porém, deve mais de R$ 5 mil, o que explica a média situada em R$ 1 mil. Contas de aluguel e de serviços (como água e luz) foram desconsideradas.

A média dos pesquisados declarou que tem três dívidas ativas, sendo que um quinto deles se endividou novamente desde abril (quando começou o movimento de queda dos juros). O uso cartão de crédito é uma das principais fontes de problemas à saúde financeira das famílias – 56% têm um ou dois plásticos e 38,1% afirmam que não conseguem pagar as faturas na data de vencimento – o gasto médio é de até R$ 500.

Queda. Dois indicadores divulgados ontem mostraram alívio na inadimplência em julho. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor recuou 1,5%. E os registros de novos inadimplentes medidos pela Boa Vista Serviços caíram 4%.


Nove países da UE estão em recessão

O Estado de S. Paulo

A crise das dívidas soberanas no sul da Europa e os sucessivos planos de austeridade levaram a zona do euro a uma queda de 0,2% na atividade econômica no segundo trimestre de 2012, depois da estagnação entre janeiro e março. É o primeiro passo para que a Europa entre oficialmente em recessão no próximo trimestre, segundo projeções de Bruxelas.

Dos 27 países do bloco, um terço tem crescimento negativo, entre os quais Reino Unido, Itália e Espanha, terceira, quarta e quinta maiores economias da região.

As informações foram publicadas pelo Escritório Estatístico das Comunidades Europeias (Eurostat) ontem, em Bruxelas, e sintetizam o quadro de estagnação econômica pelo qual o continente atravessa. Os efeitos da desaceleração foram sentidos nas duas maiores economias da Europa, Alemanha e França. A primeira ainda resistiu à degradação da atividade com um avanço, embora modesto, de 0,3%. Já a França está estagnada há seis meses e só escapou da recessão por apresentar crescimento zero. “A França não está em recessão, ao contrário da maior parte de nossos parceiros”, disse o ministro da Economia, Pierre Moscovici.

Se o discurso francês serve apenas como consolo, Moscovici tem razão ao afirmar que a situação é mais grave nos países vizinhos. O Reino Unido, terceiro maior PIB da UE, teve seu terceiro trimestre seguido de recuo do crescimento: 0,4%, 0,3% e por fim 0,7% no segundo período de 2012. Em 12 meses, o país que acaba de receber os Jogos Olímpicos enfrenta um encolhimento de 0,8% do PIB.

Os números aumentaram a pressão sobre o secretário do Tesouro, George Osborne, ameaçado de demissão por apresentar estatísticas bem piores que os da zona do euro – à qual atribui a crise britânica. Enquanto o primeiro-ministro, David Cameron, segue justificando suas dificuldades pelas da Europa continental, o secretário pediu mais um voto de confiança, desta vez no pacote de investimentos anunciado neste ano.

Queda. Além do Reino Unido, gigantes como Itália e Espanha também enfrentam situação problemática. Em Roma, o instituto de estatística apontou recuo do PIB de 0,8% no primeiro trimestre e de 0,7% no segundo, consolidando a recessão técnica. Na Espanha, embora o desemprego seja maior e a crise atinja o sistema financeiro, o desempenho foi menos pior: quedas de 0,3% e 0,4% nos dois trimestres.

República Checa, Chipre, Hungria, Portugal também estão em recessão, enquanto Irlanda deve confirmar nos próximos dias. Já a Grécia não anunciou números trimestrais, mas enfrenta o pior cenário, com recuo que vai superar os 6% em 2012.

Um dos sintomas da estagnação na Europa é a produção industrial, que recuou 0,6% em junho na zona do euro, revertendo a alta de maio, de 0,9%. Em números anuais, é pior: de junho de 2011 ao mesmo mês deste ano, a produção caiu 2,1% no bloco de 17 países que usam a moeda única e 2,2% no conjunto de 27 membros da UE. Uma das piores quedas foi mais uma vez no Reino Unido, de 2,5%. Mas nesse critério nem a Alemanha escapou, com queda de 2%.


Grécia vai pedir extensão de 2 anos para seu ajuste

O Estado de S. Paulo

A Grécia vai buscar uma extensão de dois anos no seu mais recente programa de austeridade com os credores internacionais do país, informa o Financial Times na sua edição online.

Segundo documento obtido pelo jornal britânico, o plano do governo grego propõe um ajuste mais lento nas contas públicas do país com cortes distribuídos ao longo de quatro anos até 2016, com o déficit orçamentário declinando 1,5 ponto porcentual em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) anualmente, abaixo dos 2,5 pontos porcentuais previstos no acordo atual da Grécia com a troica – formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia.

De acordo com o documento citado pelo FT, a Grécia precisaria de 20 bilhões adicionais para dar suporte ao orçamento, uma vez que a redução anual do déficit seria menor em 2013-14 do que o planejado.

O jornal britânico informa, no entanto, que o governo grego pretende buscar esses recursos sem ajuda dos parceiros europeus.

O volume de recursos adicionais que o país precisará para fechar as contas seria levantado por meio de um empréstimo existente com o FMI, por emissões de títulos do Tesouro e por meio de um adiamento no início dos pagamentos do primeiro empréstimo obtido pela Grécia junto ao FMI e União Europeia.

O governo grego pretende convencer os credores a adiarem o começo dos vencimentos, previsto para 2016, para 2020, ano em que está previsto o início dos pagamentos do segundo pacote de resgate obtido pelo país.

De acordo com o jornal, o primeiro-ministro grego Antonis Samaras deve definir a proposta na próxima semana em negociações com Angela Merkel, chanceler alemã, e com o presidente francês, François Hollande. A economia grega registrou contração de 6,2% anualizado no segundo trimestre deste ano.


Brasil perde liderança na produção de minério

O Estado de S. Paulo

Líder no mercado mundial de minério de ferro até a deflagração da crise financeira de 2008, o Brasil perdeu para a Austrália a hegemonia, embora a Vale ainda lidere, isoladamente, o comércio do insumo. A mineradora brasileira trabalha agora com um horizonte de cinco anos para que o País recupere o mercado perdido em meio à crise.

O diretor de Relações com Investidores da Vale, Roberto Castelo Branco, disse ontem que o prazo de 2017 para retomada da posição ocupada até 2008 se baseia na entrada em operação do megaprojeto Serra Sul, no Pará. Orçado em US$ 20 bilhões, o investimento – que aguarda ainda a liberação de questões ambientais – é o maior do setor de mineração no mundo.

“Nós brasileiros perdemos participação para a Austrália, mas com esse projeto vamos recuperar participação de mercado”, afirmou o executivo, que participou do seminário Brazil Economic Summit. Desde 2008, a Vale vem perdendo participação no segmento. Nos últimos anos, a Vale não conseguiu ampliar significativamente sua capacidade.

Mas, para Castelo Branco, o horizonte é promissor. Para 2013, a expectativa é aumentar em 40 milhões de toneladas a capacidade das minas de Carajás, no Pará. O projeto de Serra Sul permitirá um salto ainda maior, acrescentando em 90 milhões de toneladas a produção anual.

Liderança. A Vale lidera o setor com folga, com 300 milhões de toneladas por ano. O segundo lugar fica com a anglo-australiana Rio Tinto, com uma produção bem inferior, de 190 milhões de toneladas de minério por ano. “É uma diferença grande, que pretendemos ampliar”, disse. E completou: “A Vale está bem preparada para enfrentar os desafios futuros”.

Castelo Branco disse que o projeto Serra Sul está com o cronograma em dia, apesar dos problemas com o licenciamento ambiental da obra de expansão da ferrovia que integra o projeto: “Estamos recorrendo à instância superior e acreditamos que vamos vencer, pois não fizemos nada de errado. Estamos fazendo as coisas certas”.

China. O diretor traçou um cenário de mudanças estruturais e crescimento mais baixo para a China, mas descarta uma recessão ou desaceleração muito forte. Segundo ele, se o crescimento chinês ficar entre 7% e 8% ao ano já será muito bom. Mas as taxas de crescimento da economia chinesa em torno de 10% ficaram para trás.


38% dão calote em cartão

Correio Braziliense

Pouco adianta a queda nas taxas de juros — já constatada por inúmeras pesquisas — se os consumidores não dão conta de pagar o que já devem. O grande vilão da saúde financeira, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) divulgada ontem, é o rotativo do cartão de crédito, ou seja, os juros acumulados no saldo devedor dos casos em que a fatura não é paga integralmente. Nada menos que 38,1% das famílias disseram não conseguir quitar as compras feitas com o plástico na data de vencimento. O valor médio das contas é de R$ 500.

O crédito rotativo é a modalidade mais cara do endividamento. Outro levantamento feito pela Proteste mostra que os juros nesse caso chegam a 323% ao ano no Brasil, a maior taxa cobrada entre seis países da América Latina analisados. A média é de 197,47% ao ano. Com tributos tão elevados, não é de se surpreender que as famílias brasileiras, sobretudo as de classe C, estejam superendividadas. De acordo com a entidade de defesa do consumidor, os débitos comprometem, em média, 42% da renda familiar — o ideal é que não passassem dos 30%.

Na avaliação do órgão, esse grau de comprometimento dos proventos é resultado da combinação dos juros altos, da falta de planejamento nas finanças e das facilidades para obter crédito. O desinteresse pela organização dos recursos fica evidente em outro estudo da Proteste, no qual 39% dos entrevistados declararam nem sequer saber informar quanto pagam por mês pela manutenção da conta corrente no banco. “O consumidor sabe pouco sobre os produtos e os serviços bancários contratados e tende a perder oportunidades de pagar menos por eles”, cita a pesquisa.

Conservadores

Mesmo diante da portabilidade de crédito e de salário, os consumidores são conservadores. Cerca de 74% dos clientes mantêm a conta-corrente no mesmo banco em que recebem salário ou pensão. Diante dessa realidade, só resta aos brasileiros reduzir o consumo para conseguir pagar as dívidas antigas. Isso já vem sendo feito por um quinto das famílias pesquisadas: as novas despesas, feitas a partir de abril, tiveram como objetivo quitar compromissos assumidos anteriormente. Para os pesquisadores, os valores devidos têm impacto na qualidade de vida dos entrevistados, pois 57% admitiram ter de limitar os gastos em lazer, cultura, diversão ou consumo de bens.

Inadimplência menor

O calote dos consumidores registrou queda de 1,5% em julho, na comparação com junho, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Esse é o segundo encolhimento mensal consecutivo da medição: em junho, na comparação com maio, houve redução de 0,5%. Nos 12 meses terminados em julho, no entanto, as dívidas em atraso ainda apresentam alta de 10,5%. Segundo os economistas da Serasa Experian, a retração de julho é pontual, reflexo dos juros mais baixos e dos lotes recordes de restituição do Imposto de Renda, que colaboraram para que muitos consumidores conseguissem pagar as dívidas. Normalmente, as dívidas crescem no sétimo mês do ano por conta das compras parceladas do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, além dos gastos com as férias escolares. Desde que o indicador da Serasa Experian foi criado, em 1999, essa é a segunda queda notada em um mês de julho — a primeira aconteceu em 2005, com encolhimento de 3,9% ante junho.


Para empresas, oportunidades de negócios chegam a R$ 100 bilhões

Valor Econômico

A iniciativa privada já não esconde o interesse nos projetos de infraestrutura a serem anunciados pelo governo federal. Na conta das empresas, o informalmente apelidado “PAC das Concessões” vai criar oportunidades de investimentos que podem chegar a R$ 100 bilhões.

A CCR, especializada em concessões de infraestrutura de transporte, informou que enxerga o pacote com “bons olhos”. “Há uma intenção do governo para usar os investimentos [privados] em infraestrutura para resolver gargalos. Para todos os participantes desse setor, é algo muito bem-vindo”, disse o diretor-financeiro, Arthur Piotto.

“Pelo que ouvimos, o pacote deve gerar oportunidades de R$ 80 bilhões a R$ 100 bilhões. Então cabe muita gente [muitas empresas]”, disse. Mesmo que parte dos projetos não seja necessariamente de concessões, mas no modelo de parceria público-privada (PPP), a companhia mantém o interesse. “Temos dois projetos no portfólio [Linha 4-Amarela do metrô paulistano e a Transolímpica, no Rio]. O histórico é bem sucedido e não vemos nenhum problema com isso.”

Atuante em concessões de estradas e atividades de logística, a EcoRodovias (também de capital aberto), confirmou interesse no pacote. A companhia já comprou um terminal de cargas em Santos neste ano (Tecondi), e tem interesse em concessões portuárias. A companhia sinalizou a formação de parcerias para fazer frente aos investimentos necessários. “Em aeroportos, já temos a parceria com a [operadora alemã] Fraport “, lembrou Marcelo Guidotti, diretor-financeiro e de relações com o investidor da EcoRodovias.

Embora deva ficar de fora do anúncio de hoje, o aeroporto do Galeão (região metropolitana do Rio de Janeiro) é um dos mais mencionados como oportunidade. “Ainda não sabemos qual será o modelo, mas estamos acompanhando”, disse. Caso o modelo do aeroporto seja uma PPP, a EcoRodovias diz manter o interesse.

O diretor de negócios da alemã Fraport, Felix Von Berg, confirmou a jornalistas neste mês o interesse da sociedade no aeroporto de Confins (Minas Gerais) e, principalmente, no Galeão. Quem também já anunciou interesse no Galeão, há uma semana, foi o presidente da Triunfo Participações e Investimentos, Carlo Alberto Bottarelli.

Não só companhias abertas afirmaram o interesse. Em entrevista ao Valor neste mês, o presidente do grupo Galvão, Dario Galvão, anunciou que tem interesse no pacote.


‘Tempestade perfeita’ atinge balanços

Valor Econômico

A safra de balanços do segundo trimestre foi a pior dos últimos tempos. Entre 153 companhias abertas não financeiras que haviam divulgado seus números até a manhã de ontem, 43 amargaram prejuízo no período, o que equivale a quase 30% do total e mais do que o dobro do verificado no mesmo período de 2011.

Os números foram compilados pelo Valor Data e têm como base os dados da Economatica.

O maior estrago nos balanços foi causado pelo efeito da alta de 11% do dólar sobre a dívida das empresas (veja mais abaixo).

Mas diferentemente do que ocorreu no terceiro trimestre de 2011, quando o dólar tinha subido quase 20%, ou mesmo no auge da crise de 2008, desta vez o lado operacional não compensou o efeito cambial negativo.

Pelo contrário. Embora a receita desse grupo de 153 empresas tenha crescido 10,6% na comparação anual, para R$ 275 bilhões de abril a junho, o lucro bruto das companhias recuou 4,7%, para R$ 80 bilhões, e o lucro operacional diminuiu 27%, para R$ 37 bilhões.

Olhando de outra forma, isso significa que as margens estão mais apertadas – ou seja, a cada R$ 100 em vendas, sobra uma parcela menor de lucro.

A margem bruta, que é a relação entre o lucro bruto e a receita, caiu de quase 35% para 29%, o que é um sinal de perda força competitiva. Já a margem operacional (antes do resultado financeiro), que é uma medida de eficiência e sofre bastante impacto da alta de gasto com pessoal, teve redução de 7 pontos, para 13,4%.

Não bastasse o desempenho fraco na operação, o resultado financeiro líquido das companhias – fortemente afetado pelo câmbio – saiu de um ganho de R$ 1,78 bilhão no segundo trimestre de 2011 para uma despesa de R$ 23,98 bilhões de abril a junho deste ano.

Isso fez com que a última linha do balanço das empresas tenha ficado em R$ 12,16 bilhão, com queda de 67% em um ano.

Maior empresa do país, a Petrobras foi a que chamou mais atenção, após ter registrado perda de R$ 1,35 bilhão no trimestre – o primeiro prejuízo trimestral desde a maxidesvalorização do real, no primeiro trimestre de 1999.

Mas pode-se dizer que o desempenho negativo no segundo trimestre foi “democrático”, atingindo empresas de diferentes portes e setores, como petroquímico, aviação, papel e celulose, bens de capital, incorporação imobiliária e agronegócio.

Da amostra de 153 companhias, 92 tiveram piora no resultado líquido trimestral em comparação com igual período de 2011.

A fabricante de implementos rodoviários Randon, por exemplo, teve o primeiro prejuízo trimestral desde 2002. Segundo a empresa, “o desempenho refletiu as incertezas sobre o cenário macroeconômico no país, provocadas pelo prolongamento da crise europeia e pela lenta recuperação dos EUA”.

Também no vermelho, a Indústrias Romi deixou o otimismo de lado. “Para efeito de planejamento, nós estamos considerando o pior cenário”, disse Livaldo Aguiar dos Santos, presidente da companhia, na divulgação do balanço.

Depois do prejuízo de R$ 715 milhões, provocado pela alta do dólar e pelo combustível mais caro, a Gol reduziu todas as estimativas de desempenho para este ano e passou a prever margem operacional negativa.

A incorporadora Cyrela, uma das maiores do setor, também reconheceu ontem que já considera improvável crescer de 10% a 15% em lançamentos no ano, como esperava anteriormente.

Para o diretor financeiro da ALL, Rodrigo Campos, o segundo trimestre “foi um dos mais difíceis enfrentados pela empresa”. Diante desse cenário, a meta de longo prazo, de crescimento anual de 10% no volume, não será alcançada.

Como consequência dos resultados e da perspectiva pouco otimista, diversas empresas estão revendo seus planos.

Segundo Carlos Fadigas, presidente da petroquímica Braskem, a companhia vai rever o ritmo de investimento, com o objetivo de manter a liquidez e a rigidez financeira em um cenário de crise.

O frigorífico Minerva foi outro que mostrou cautela e aumentou a posição de caixa em R$ 260 milhões. “Não vemos uma situação de crédito bem resolvida”, disse o diretor financeiro, Edson Ticle.

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