Juramentado pelo povo



Centenas de milhares de pessoas foram às ruas com as palavras de ordem “Todos somos Chávez” e “Todos somos presidente”. Reeleito no início de novembro para um novo mandato, Chávez  está em Cuba para tratamento de saúde. A ala direitista mais radical avaliava que a suprema corte do país deveria declarar “ausência absoluta” do líder venezuelano, decreto usado apenas em caso de morte ou de impossibilidade mental de manter-se em funções. O candidato derrotado nas últimas eleições, Caprilles, afirmou, entretanto, que acata o parecer do tribunal, contrariando as ameaças feitas durante a semana de que poderia recorrer a instâncias internacionais. Mentira! O líder da direita só viu que com o povo nas ruas teria que recorrer ao golpe para dar prosseguimento à sua tentativa de ocupar a cadeira presidencial. De outro lado, que as palavras de ordem usadas hoje – “Todos somos Chávez” e “Todos somos presidente” – sejam cada vez mais verdade no exercício cotidiano de um verdadeiro Poder Popular. É o que este Olhar deseja, para benefício e prosseguimento do caminho ao socialismo