Dilma passa a faca no Orçamento. Pagamento de juros fica intacto
Dessa vez, a facada ficou em R$ 28 bilhões (contra os R$ 50 bilhões de 2011 e os R$ 55 bilhões de 2012). A idéia é que a quantia “engorde” a derrama de dinheiro usada para enriquecer ainda mais banqueiros e agiotas através do “superávit primário”: o patamar mínimo de pagamento a eles em 2013 é de R$ 42,9 bilhões, mas que deverá ser maior (em 2012 foram R$ 104,5 bilhões).
Enquanto financistas mantêm a sangria do país e seus interesses intactos, os R$ 28 bilhões de corte atingirão ministérios como os das Cidades (R$ 5,02 bilhões), da Integração Nacional (R$ 1,62 bilhão), da Agricultura (R$ 1,46 bilhão) e dos Transportes (R$ 1,26 bilhão).
Não se poderá estranhar, portanto, cortes para a Agricultura Familiar (alguém aí se lembrou do preço do tomate?), retenção de verbas para obras contra desastres “naturais” (com o consequente aumento de risco de morte para populações em situação vulnerável) e mais discurso privatista para estradas.