Unasul se reunirá para discutir recusa de europeus a pouso de avião de Evo
Está sendo colocada em prova a grande ação estratégica idealizada pelo falecido presidente da Venezuela Hugo Rafael Chávez Frias, pois os países que fazem parte da UNASUR serão convocados em caráter de urgência para tomar decisões sobre um lamentável acontecimento que atingiu a honra e a soberania de todos os países e povos que fazem parte dessa entidade. Alguns países da Europa Ocidental decidiram se subordinar a interesses espúrios negando a passagem pelo seu espaço aéreo do avião que conduzia o Sr. Evo Morales, presidente da Bolívia e obrigando a aeronave a pousar temerariamente em outro país. Tal fato atingiu a segurança de todos que se encontravam a bordo, humilhou um chefe de um estado de pais soberano e de reboque trouxe insatisfação e revolta aos povos da América do Sul. Esperamos que a UNASUR efetue uma contundente resposta a esse lamentável acontecimento. A soberania dos países membros (na qual o Brasil faz parte) está relacionada a essa decisão. Jacob David Blinder
Unasul se reunirá para discutir recusa de europeus a pouso de avião de Evo
Decisão de França, Itália, Espanha e Portugal foi tomada devido ao boato de que Snowden viajava com presidente boliviano
03/07/2013 Opera Mundi
O governo do Equador anunciou na noite desta terça-feira (02/07) que convocará uma reunião extraordinária da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) para tratar do fechamento do espaço aéreo de quatro países europeus para o avião do presidente da Bolívia, Evo Morales. A decisão França, Itália, Espanha e Portugal foi tomada devido à suspeita de que o ex-agente da CIA e da NSA (Agência de Segurança Nacional) Edward Snowden teria embarcado em Moscou junto com Morales, o que ele nega.
Ao impedir que a aeronave com o presidente da Bolívia pousasse em seus territórios, os quatro países obrigaram uma mudança de rota do avião para abastecimento, foi permitido na Áustria. Em declarações à Agência Efe em Viena, Morales negou que Snowden estivesse a bordo do avião presidencial de seu país, para viajar com ele de Moscou a La Paz. “Jamais o vimos (em Moscou)”, afirmou o governante no aeroporto de Viena, onde seu avião teve que aterrissar perto da meia-noite local (19h de Brasília).
O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, que anunciou a intenção de reunir a Unasul, classificou a medida dos europeus como uma “grande ofensa”.
O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, argumentou que tal decisão viola os direitos de tráfego aéreo. “Nos comunicamos com o governo francês e eles nos disseram que [a decisão] foi por razões técnicas, mas depois averiguamos que era pela suspeita de que Snowden estivesse no avião. Fazemos essa denúncia à comunidade internacional porque a segurança do presidente esteve em risco”, afirmou o ministro boliviano.
O chanceler venezuelano, Elías Jaua, por sua vez, culpou os Estados Unidos pela situação desconfortável vivida pelo líder boliviano. “Responsabilizamos o governo dos Estados Unidos e todos os governos que impediram o trânsito aéreo do avião presidencial boliviano pela vida do presidente Morales.”
Mais cedo, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que Snowden “merece proteção internacional” por “estar sendo perseguido no mundo sem nenhuma razão”.
O ex-agente da CIA e da NSA é considerado o responsável pelo vazamento dos programas de espionagem do governo norte-americano a milhões de pessoas de diversos países. Desde então, os Estados Unidos pedem a extradição de Snowden, que, segundo a versão do site Wikileaks, ainda está no aeroporto de Moscou.
Na noite desta segunda-feira (01/07), a organização de Julian Assange divulgou que Snowden pediu asilo político a 21 países, inclusive o Brasil. Hoje, porém, a maior parte deles rejeitou a solicitação.
Evo Morales: No soy ningún delincuente para que inspeccionen mi avión
RT Rusia Publicado: 3 jul 2013
“Los gobiernos de Francia, España y Portugal tienen que explicar al mundo a qué se debe la retención”, subrayó el líder boliviano en declaraciones telefónicas a Telesur, y lamentó que esas acciones sean una muestra de “políticas represivas” por parte de algunos países europeos.
Morales subrayó que su país es una nación pequeña “pero con dignidad”, y recordó a los países europeos que “no estamos en tiempos de colonia”. Por otro lado, el presidente boliviano considera que la retención en Viena es un pretexto para intimidarlo, para tratar de acallar su lucha “contra las políticas económicas de saqueo”, “invasiones” y “dominación”.
El mandatario considera absurdo que algunos gobiernos creyeran que trasladaba en su avión al ex colaborador de la CIA, Edward Snowden, puesto que —dice— ese joven “no es una maleta” para que “pueda meterlo en el avión y llevármelo a Bolivia”.
El avión de Morales fue obligado a efectuar un aterrizaje emergencia en Viena después de que varios países europeos le cerraran su espacio aéreo. Tras permanecer cerca de once horas en ese aeropuerto, Morales ha confirmado que España ha dado permiso para que el avión presidencial cruce su espacio aéreo de regreso a Bolivia.
La policía del aeropuerto de Viena realizó un “registro voluntario”, autorizado por el piloto del avión presidencial de Bolivia, y comprobó que Edward Snowden no se encontraba a bordo.
El vicepresidente de Bolivia, Álvaro García Linera, señaló horas antes que lo que ha pasado en Austria con la delegación de su país es una “violación absoluta de la Convención de Viena” que estable —recuerda— que “los vuelos de los presidentes del mundo no pueden ser obstruidos y tienen inmunidad”.
Moraes afirma no recibir explicaciones sobre el cierre de espacio aéreo
Publicado a las 13:40 Ria Novosti Rusia
Antes de salir, probablemente, para las islas Canarias, el presidente de Bolivia, Evo Morales, señaló en Viena que el extécnico de la CIA, Edward Snowden, debe resolver el problema que tiene con su país, EEUU, e indicó que hasta el momento no recibió ninguna explicación sobre el cierre del espacio aéreo por parte de varios estados europeos.
Morales subrayó que Snowden “no es ni una maleta, ni una muestra, ni nada similar” para poder llevarlo, según comunica la cadena de televisión rusa RT.
El presidente boliviano, que pasó la noche en el aeropuerto de Viena, señaló que no recibió ninguna explicación de parte de las autoridades de España, Francia y Portugal que, según la parte boliviana, cerraron su espacio aéreo para su vuelo sospechando que a bordo del avión se encontraba el fugitivo Snowden.
Morales agradeció a las autoridades austríacas que le permitieron aterrizar en el aeropuerto de Viena y a los presidentes latinoamericanos que le mostraron su solidariedad e inquietud.
Los agentes austríacos que revisaron el avión del mandatario boliviano no hallaron a Snowden.
Previamente, el ministro de Exteriores boliviano, David Choquehuanca, calificó la situación de trampa e intento de manipulación dirigido a señalar a Bolivia que no debe ayudar a Snowden y reafirmó que el estadounidense no se encontraba a bordo.