O petismo e seus expedientes ditatoriais
Chega a ser risível que setores da base de sustentação do governo tenham espalhado uma “ameaça de golpe de extrema-direita”, afinal de contas, o ex-presidente e o atual ministro da Educação (ambos do PT) elogiaram publicamente figuras ligadas à última ditadura no Brasil, o ministro da Justiça (do PT) ofereceu ao governo de São Paulo a “ajuda” da Polícia Federal no controle de manifestações de rua, a Força Nacional de Segurança (do Palácio do Planalto petista) “desceu o sarrafo” em manifestantes nas cidades-sede da Copa das Confederações e o ministro dos Esportes (do “PseudoB”) por mais de uma vez declarou que apoiava o uso da força contra a esquerda que ocupava as ruas.
Há pouco tempo, eram os trabalhadores de Suape que sofriam com a monitoração de agentes da Abin, enquanto militantes do MST são assassinados sem que o governo ao menos se empenhe na resolução dos crimes. Enfim, PT e aliados são agentes ativos na criminalização da luta e na guinada à direita na sociedade – e só devido à sua extrema cara-de-pau tentam posar de guardiões da democracia…
A última, afirma a Unidade Classista, ocorreu no terminal da Embraport – uma das empresas privadas beneficiadas pela chamada “modernização dos portos”, nada além da privatização financiada com recursos públicos.
Nessa semana, estivadores entraram em estado de greve no terminal. A movimentação, além de ser acompanhada por órgãos de segurança como a Abin, contou com o “reforço” da Marinha de Guerra, que com uma fragata e lanchas com fuzileiros ocuparam o cais para evitar que os estivadores ocupassem um navio atracado, parte da mobilização grevista.
Por fim, uma “nota de rodapé”: o terminal, que contou com a “segurança” da Marinha, tem entre seus proprietários o senhor Eike Batista – que deve, só ao BNDES, R$ 11 bilhões…