Ao PCB e ao Camarada Mauro Iasi
Neste momento onde entidades e personalidades fascistas vem colocando sua face a mostra, numa repentina “coragem” não muito natural nesta parcela política, agridem um dos quadros do Partido Comunista Brasileiro de nítido posicionamento e de competência intelectual e ação prática indiscutíveis em defesa dos oprimidos. Agredir o Professor Mauro Iasi é agredir parcela significativa do universo intelectual brasileiro, é agredir, também, os que lutam pelas causas da verdadeira democracia, a popular, bem como as parcelas mais esclarecidas da população que propugnam por uma sociedade igualitária.
Neste momento sinto-me na agradável situação de solidarizar-me com o PCB e com o camarada Mauro Iasi em especial. Até porque, em nossa situação, ele e eu, no simbólico verso do poeta da liberdade, Antônio de Castro Alves, “nem cora o livro de ombrear co’o sabre, nem cora o sabre de chamá-lo irmão…” a verdade é contundente – simbolicamente os livros escritos por um intelectual, Mauro Iasi, de nítidos compromissos com o povo brasileiro e os povos em geral, numa identificação internacionalista e, em mim, quer reconheçam ou não os componentes da direita militar e civil, o sabre está empunhado na mesma direção e sentido. Sou solidário a esta grande personalidade, a um só tempo, terna e de posições firmes.
General de Brigada Reformado Bolivar Marinho Soares de Meirelles.