Os comunistas e a greve do magistério público estadual no Rio Grande do Sul
Oneider Vargas*
A greve do magistério Público Estadual deflagrada na sexta feira 13 domina as atenções do Estado do RS e ao mesmo tempo questiona o sistema de ensino na sociedade capitalista excludente e mercantilista elevando a consciência de luta da categoria dos trabalhadores em educação.
O ingrediente novo desta jornada de greve é a presença de estudantes ocupando escolas e enfrentando o poder do Estado. As pautas apresentadas pelos docentes (pagamento sem parcelamento piso nacional e sistema de saúde) são motivadoras em um cenário de desesperança e descredito com as políticas públicas dos sucessivos governos liberais que adotam o equilíbrio fiscal como meta e não consideram a educação como investimento estratégico para a sociedade.
Os militantes da UC (ligados ao PCB) entendem as lutas específicas dos trabalhadores como parte de um confronto social que deverá levar à formação de um bloco de forças revolucionárias através da unidade dos trabalhadores junto as camadas médias e camponeses não somente para denúncia do capitalismo, mas também apontar uma saída de alternativa socialista através do Poder Popular alterando a correlação de forças existente nitidamente liberal conservadora, em oposição aos trabalhadores bem como combater sistematicamente a conciliação de classes fatores determinantes que tem levado a retrocessos na atual conjuntura.
As greves de trabalhadores e estudantes que estão ocorrendo no Pais certamente aglutinam forças para a resposta que os trabalhadores darão aos ataques em torno de seus direitos, a construção da Greve Geral e a luta das massas organizadas deverão mostrar o caminho.
*Oneider Vargas é membro da Fração Cpers da Unidade Classista – UC e membro do Partido Comunista Brasileiro – PCB.
http://pcbrs.blogspot.com.br/2016/05/os-comunistas-e-greve-do-magisterio.html