Não aos cortes de direitos! Construir a greve geral!

imagemA Unidade Classista considera que é urgente construir um amplo movimento nacional puxado por organizações sindicais e populares de todos os níveis que envolva e mobilize trabalhadores da ativa, aposentados, terceirizados, pensionistas, desempregados e a juventude em apoio à construção da greve geral necessária para enfrentar, de forma exemplar, o governo e suas bases subservientes aos interesses dos patrões. As leis impopulares criadas para a saída da crise econômica que eles mesmos provocaram precisam ser revertidas, pois retiram direitos e conquistas da classe trabalhadora como abono, auxílio-doença, seguro-desemprego e pensões, e ainda precarizam contratos de trabalho via terceirizações. O sistema judiciário, por sua vez, criminaliza as lutas sociais estimulando ainda mais ataques fascistas contra todos que lutam por melhores condições de trabalho e vida, como fazem hoje muitas categorias profissionais, como a dos professores, em todo o Brasil.

A Unidade Classista, associada a outras organizações, vem participando de todos os enfrentamentos ao capital neste último período. No entanto, estamos convencidos de que não basta o denuncismo, a reação pontual e a luta de resistência heróica de algumas organizações da classe dentro dos limites deste modelo social, político e econômico que procura sair de suas crises cíclicas sacrificando a vida dos trabalhadores. É preciso avançar na luta por mais direitos para os trabalhadores.

Já passa da hora de, em unidade, construir de forma gradual e firme a contra-ofensiva ao capitalismo e à sua superestrutura jurídico-política que põe cabresto nos trabalhadores e amortece a luta de classes no Brasil. Nesse sentido, devemos apontar para a conquista, como patamar inicial, do salário mínimo definido pelo Dieese, que, em abril, era de R$ 3.251,61, numa luta orientada por ganhos reais e não pela pauta de colaboração de classes embutida no campeonato sindical de participação nos lucros e resultados (PLRs), além de demissões negociadas.

No atual estágio do capitalismo mundializado, as soluções encontradas pelas minorias patronais proprietárias das maiores parcelas das terras produtivas do planeta, das indústrias e prestadoras de serviços podem, se não assumirmos a contra-ofensiva dentro de uma perspectiva classista, desembocar em variantes fascistas ou até mesmo, em caso de necessidade extrema, em guerras que aquecem a produção e queimam estoque do chamado exército industrial de reserva.

Diante disso, está na ordem do dia a convocação de um grande Encontro Nacional da Classe Trabalhadora – ENCLAT – precedido por ações unitárias de luta desde as bases, nos locais de trabalho e moradia. Neste fórum construído sem hegemonismo, messianismo ou auto-proclamação, delegações convocadas poderão debater e deliberar democraticamente sobre as lutas contra-ofensivas imediatas e avançar na organização da classe trabalhadora de forma unitária contra o capital, no rumo da construção do PODER POPULAR, como contraponto à falsa democracia que perpetua a ditadura da burguesia, e que aponte para o Socialismo.

  • Construir de forma unitária os protestos e a paralisações do dia 29 de maio rumo à GREVE GERAL;
  • Pelo fim das terceirizações e do fator previdenciário;
  • Por ganhos reais referenciados no salário mínimo do DIEESE;
  • Não a ampliação da extração da mais-valia embutidas nas PLRs;
  • Redução da jornada de trabalho sem redução de salários;
  • Contra os cortes de direitos previstos no ajuste fiscal;
  • Pela garantia do emprego para todos;
  • Pela estatização dos serviços públicos e sua universalização com qualidade;
  • Pelo PODER POPULAR no Rumo do Socialismo.

Organizar, lutar, vencer!

UNIDADE CLASSISTA

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