Grande ato contra a desorganização escolar do governo Alckmin

imagemEstudantes, professores, pais de alunos e várias entidades do movimento social e político participaram, dia 29, do grande ato, com mais de 30 mil pessoas, contra a desorganização escolar promovida pelo governo do Estado de São Paulo, a pretexto da racionalização do ensino no Estado. O ato começou no MASP e a passeata seguiu até a praça da República, onde diversos oradores, inclusive o camarada Leon da UJC, fizeram uso da palavra. O governo argumenta que vai unir em cada unidade escolar apenas estudantes do mesmo ciclo (fundamental e médio), mas na prática a medida tem o objetivo de cortar gastos com a educação, tanto que as entidades dos professores calculam que serão fechadas cerca de mil escolas no Estado, com redução do número de professores e superlotação das salas de aula, levando a uma piora na já precária qualidade do ensino público no Estado.

Além disso, esta medida autoritária vai causar um verdadeiro transtorno na vida dos pais dos alunos, pois todos que tiverem mais de um filho na escola terão que levá-los a escolas em endereços diferentes, exatamente num horário de pico de trânsito, especialmente nas grandes cidades como São Paulo. Por isso mesmo, o movimento contra a desorganização escolar vem tendo a adesão de amplos setores da sociedade paulista. Prova disso, são as dezenas de manifestações que estão ocorrendo nas várias regiões da capital paulista e em dezenas de cidades do Estado. Um fato importante nesse processo é a entrada em cena dos secundaristas. Em todas as manifestações, os secundaristas (garotos de 15 a 18 anos) têm participado aos milhares das manifestações.

A União da Juventude Comunista (UJC) e a Unidade Classista (UC) vem participando ativamente dos atos públicos tanto na capital quanto no interior do Estado. No último ato do dia 29, uma coluna da UJC e da Unidade Classista esteve presente na manifestação, com uma bateria muito animada, e com militantes das várias regiões da cidade e da Grande São Paulo. Para Ligia Fernandes, da direção estadual e nacional da UJC, a nossa organização tem crescido bastante no Estado e agora, com a incorporação dos secundaristas, a UJC passa a ter um protagonismo importante nas lutas da juventude do Estado.

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