Unidade Classista contra demissões na planta da Usiminas de Cubatão
A Unidade Classista de São Paulo esteve presente, dia 11 de novembro, com duas dezenas de militantes, na luta dos metalúrgicos e operários da construção civil da planta da Usiminas de Cubatão (antiga Companhia Siderúrgica Paulista, privatizada no governo FHC) que estão ameaçados de demissão coletiva porque a direção da empresa anunciou que vai encerrar a produção de aço da companhia nessa cidade da Baixada Santista.
Como sempre acontece no governo tucano de São Paulo, tão logo foi anunciado que os trabalhadores da região e os metalúrgicos da Usiminas fariam uma manifestação contra as anunciadas demissões, a tropa de choque ocupou a fábrica e montou uma aparato bélico no entorno da empresa para reprimir os trabalhadores da companhia e todos que iriam prestar solidariedade contra as demissões.
Quando os manifestantes estavam reunidos em frente a empresa e tentavam dialogar com os trabalhadores que vinham nos ônibus para o turno da manhã o Batalhão de Choque da Militar iniciou a repressão com bombas de gás lacrimogênio, gás de pimenta e cassetetes contra os trabalhadores, realizando prisões e espancamentos contra uma manifestação pacífica. Posteriormente, os trabalhadores e a população de Cubatão realizaram uma grande manifestação no centro de Cubatão contra as anunciadas demissões.
A Unidade Classista, especialmente os militantes da Baixada Santista, participaram ativamente desta luta com a seguinte palavra de ordem: se a fábrica demitir ou fechar, os trabalhadores devem ocupar. Ou seja, os trabalhadores deverão estar vigilantes e mobilizados para ocupar a empresa caso se confirmem as demissões.
Por uma companhia siderúrgica estatal, sob o controle dos trabalhadores!
Unidade Classista (SP) – Por um futuro socialista