Repúdio ao ataque da PM-MT contra o sindicato de trabalhadores dos Correios!

imagemRepúdio ao ataque da PM-MT contra o sindicato de trabalhadores dos Correios!

Nota de solidariedade aos trabalhadores dos Correios de MT e repúdio à truculência da Polícia Militar de Mato Grosso

Unidade Classista

Neste domingo, dia 02 de junho, fomos surpreendidos com a notícia de que a Polícia Militar de Mato Grosso invadiu a sede do sindicato dos trabalhadores dos Correios, agredindo e realizando a detenção de diretores do Sindicato sob o falso pretexto de que estavam com som alto.

Com a argumentação de que um vizinho havia reclamado, os policiais pularam na sede do sindicato, agrediram os dirigentes, apreenderam documentos e levaram todos detidos. Cabe salientar que o denunciante é partidário do Presidente Bolsonaro e atuou no sentido de atacar o sindicato.

Esse ataque faz parte do crescente discurso de ódio e de práticas antissindicais do governo Bolsonaro e seus apoiadores, na tentativa de destruir as organizações sindicais e aprovar os seus projetos que atacam a classe trabalhadora.

Não irão nos calar! Com esse ataque, a Polícia Militar tenta intimidar os trabalhadores dos Correios e demais trabalhadores do Estado que estão em luta contra a reforma da previdência, contra as privatização dos Correios, da Embraer, da Petrobrás e que, no dia 14, irão construir uma grande Greve Geral.

A Unidade Classista se solidariza com os trabalhadores que foram espancados e denuncia a truculência da polícia militar. Iremos somar forças na cobrança e exigência de punição dos responsáveis, porque esse não é um ataque apenas aos diretores do Sindicato dos Correios e sim um ataque orquestrado a todo movimento dos trabalhadores.


Nota da Intersindical, instrumento de luta e organização da classe trabalhadora:

POLÍCIA NO MATO GROSSO INVADE SINDICATO DOS TRABALHADORES NOS CORREIOS, ATIRA, ESPANCA E PRENDE DIRIGENTES SINDICAIS

É a repressão do Estado a serviço do governo Bolsonaro que quer atacar as organizações de luta e defesa dos direitos da classe trabalhadora

No último domingo (02/06), a direção do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios no Mato Grosso se reuniu para organizar a participação da categoria na Greve Geral do dia 14 de junho contra a reforma da Previdência, as privatizações e o conjunto dos ataques do governo Bolsonaro.

Após a reunião, aconteceu uma confraternização e, com o falso pretexto de receber denúncia de som alto, pois desde a primeira vez que as viaturas chegaram o som já estava baixo e o volume foi diminuído ainda mais, a Polícia invadiu o Sindicato.

A intenção de atacar um Sindicato que está na luta em defesa dos trabalhadores ficou escancarada: a Polícia se dirigiu até o Sindicato por três vezes; na terceira vez pulou o muro, invadiu a sede, levou vários documentos que tratavam da greve geral e, para tentar impedir que sua ação fosse registrada, espancou vários trabalhadores, atirou com arma letal e prendeu seis trabalhadores que em sua maioria são parte da direção do Sindicato.

O argumento de que se tratava de uma reclamação de som alto de um casal de vizinhos que ainda mente dizendo que foram ameaçados por quem estava sendo espancado pela Polícia, só escancara que a intenção da repressão do Estado era atacar um Sindicato de trabalhadores.

É a mesma Polícia que pelo Brasil afora avança no ataque à vida dos mais pobres nas periferias e que a cada dia tenta avançar na repressão contra as Organizações de Luta da classe trabalhadora que estão no firme combate à política do governo Bolsonaro que já admitiu que odeia pobres e quer exterminar os direitos dos trabalhadores.

O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Mato Grosso, que faz parte da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, é um dos principais Sindicatos no estado que está na linha de frente da luta contra as privatizações que começa pelos Correios e a reforma da Previdência que o governo Bolsonaro tenta impor.

A ação do Polícia Militar está a serviço dos interesses daqueles que querem a privatização e a reforma da Previdência, o que vai significar a retirada de direitos, mais arrocho salarial e desemprego para os trabalhadores e mais lucros para o grande Capital.

Não nos calarão. A luta contra as privatizações e a reforma da Previdência continua e se amplia: além de denunciar na Corregedoria e demais órgãos competentes a ação completamente ilegal da Polícia de invadir um Sindicato, espancar e prender trabalhadores, nossa principal resposta é o fortalecimento da luta tanto nos Correios, como em conjunto com a classe trabalhadora contra os ataques desse governo que quer semear a violência e a morte para os trabalhadores para colher cada vez mais lucros para o Capital.

EM DEFESA DOS DIREITOS E DAS ORGANIZAÇÕES DE LUTA DOS TRABALHADORES A LUTA SEGUE E SE AMPLIA

DIA 14 DE JUNHO É GREVE GERAL CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, AS PRIVATIZAÇÕES, EM DEFESA DOS DIREITOS E DA VIDA DA CLASSE TRABALHADORA